Nós, médicos brasileiros, temos contratos de trabalho temporário que não dão direito a nada, trabalhamos em lugares onde um hemograma 'urgente' demora um semana pra ficar pronto e, levamos não só a caneta e o estetoscópio para o posto, mas também o otoscópio, o livro do CID, o glicosímetro e até os tubos de ensaio pra teste de sensibilidade térmica pra descartar hanseníase! E tente fazer uma transferência de uma gestante com uma PA de 180x100mmHg sem ter sinal pro celular, com o orelhão sem funcionar e sem metildopa na USF.
Se quisermos trabalhar fora do Brasil, temos prova de línguas, provas médicas, cursos de residência, quando não temos que refazer todo o curso médico. Custa revalidar o diploma pra trabalhar aqui? Custa provar que sabe português e medicina?
Um comentário:
Não muda nada por aqui.
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