segunda-feira, março 31, 2014

Eu sei, o layout mudou. Tudo porque eu não consegui me entender com as configurações do blogspot, que deixou uma tela azul abaixo do cabeçalho do blog. Não dava pra ler nada. Assim que eu puder, resolvo isso. Em algum tempo roubado entre trabalho, estudo, aulas da pós, arrumação da casa e séries.

Chicago P.D.

Primeiro, eu quis assistir porque era sobre Chicago. Depois eu soube que Amy Morton estava no elenco. A informação que é um spin off de Chicago Fire decidiu tudo.


Vai tudo bem até agora, mas a sargento Platt é, sem dúvida, quem rouba a cena. Amy rules!
Consegui arrumar a estante, mas ainda não me livrei dos livros que sobraram. Terminei de pintar o escritório, mas falta puxar a tomada do computador pro lugar novo da escrivaninha. Ainda não mandei cobrir o sofá. Procuro tempo pra varrer a casa e não encontro. É coisa demais pra estudar, doença demais. No meio disso tudo, minha visão, que já vinha ruim, piorou.

Sei exatamente quando piorou: na semana anterior ao começo do Mais Médicos. Não havia tempo pra uma consulta ao oftalmologista sem faltar ao trabalho (eu me esqueci que ele atende aos sábados), porque eu já falto pra ir à psiquiatra, que confirmou que os antidepressivos podiam ser a causa da turvação visual. Agora não deu mais pra adiar e eu fui pra consulta, apavorada, porque se não fosse algo que desse pra resolver com óculos, eu precisava saber logo. Já pensou gastar mais de sessenta mil reais numa especialização e não poder enxergar as lesões? Mas o médico nem pestanejou. Confirmou que eram os antidepressivos que adiantaram a vista cansada, passou um multifocal e sugeriu que eu fizesse uns segundos óculos só pra perto, pra eu me acostumar mais rápido.

sábado, março 15, 2014

Por falar nisso...

É, fiquei devendo essa e outras fotos. Acredite-me: é falta de tempo.


sábado, março 08, 2014

Up date

Tentando colocar a matéria de Dermatologia em dia. O diagnóstico de área, tarefa da pós de Saúde Pública, é pra entregar no dia 11 e eu não sei a mortalidade materna do município, que dirá da minha área. O apartamento finalmente está habitável, se você não se importa com um pouco de bagunça. Eu me importo, e muito, mas o dia não tem 48 horas e eu decretei que, com pós ou sem pós, eu tenho direito a meus filmes e séries, e ver gente de vez em quando.

sexta-feira, março 07, 2014

Da trilha sonora...

... de 'American Hustle'. Excelente trilha, aliás.

Live And Let Die


Paul McCartney

When you were young and your heart was an open book
You used to say live and let live
(You know you did, you know you did, you know you did)
But if this ever-changing world in which we live in
Makes you give in and cry

Say live and let die
(Live and let die)
Live and let die
(Live and let die)

What does it matter to you?
When you got a job to do
You got to do it well
You got to give the other fellow hell

You used to say live and let live
(You know you did, you know you did, you know you did)
But if this ever-changing world in which we live in
Makes you give in and cry

Say live and let die
(Live and let die)
Live and let die
(Live and let die)

sábado, março 01, 2014

Ciclando

Essa semana, a coragem acabou. Do nada, eu afundei. Começou no fim de semana passado. Dia 21 de fevereiro de 2014 tinha tudo pra ser um dos dias mais felizes de minha vida. Era o primeiro dia da minha pós-graduação em Dermatologia. Não é a Residência Médica, que eu tanto sonhei, com muito mais horas de aula e me pagando, ao invés de eu pagar por tudo, mas é o melhor que eu posso fazer nas atuais circunstâncias. Não bateu aquela felicidade, sabe? Parecia a reprise de um filme. Há uns dez anos, eu comprei um teclado da Casio, um sonho de infância. Praticamente não usei, nunca fui atrás das aulas e acabei negociando com a mãe de um paciente meu, pra alegria do rapazinho. Porque o sonho do teclado tinha prazo de validade.

Achei que havia acontecido o mesmo com a Dermatologia, mas com o passar dos dias, mudei de ideia. Passei os últimos meses numa crise de hipomania, o que, para mim, é o pior de ser bipolar. Eu fico com medo de falar demais, de irritar alguém, de incomodar, porque eu mesma me irrito de tão agitada que fico. Durante a primeira aula do curso, eu me calei muitas vezes, quando poderia ter respondido às perguntas. Eu cheguei a perguntar depois ao professor se eu estava falando demais. O que eu não percebi é que a minha falta de entusiasmo era o fim da fase maníaca e o início da fase depressiva que se segue. É o que se chama de 'ciclar'.

Acho que todo mundo imagina que, se eu tomo minhas medicações, isso não deveria acontecer. Mas acontece. Não de forma tão dramática e sofrida quanto sem a medicação, mas acontece. Acho que é da mesma maneira que ocorre com as pessoas não bipolares, ditas 'normais', que têm seus momentos de euforia e tristeza também.

O lado bom de sair da mania é que eu consegui me concentrar, finalmente. O apartamento, que nunca esteve tão caótico, começou hoje a parecer comigo novamente. A compulsão por comida sumiu, magicamente. Metade da lista de tarefas pro Carnaval já está resolvida e espero finalizar o resto amanhã, pra me dedicar aos estudos. Vou ocupar meu tempo até a ficha cair e me sentir feliz com meu sonho se realizando.

Finalmente!

Estante montada essa semana, só comigo e meus personagens. Atenção, Etna: seu manual não me disse o que fazer com oito dos pinos duplos e metade dos tambores e cavilhas que vieram na embalagem. Não é um absurdo que se tenha que adivinhar como montar um móvel que custou (mas não vale) 1500 reais?

Estou fazendo uma seleção criteriosa dos livros que permanecerão. Do contrário, onde ficarão as futuramente adquiridas obras de Monteiro Lobato (yes!) e temporadas de CSI (yes, yes, yes!)? Encontrei, por acaso, alguém muito interessado na minha velhíssima enciclopédia infantil, com mais de 30 anos de constante uso. Lembra, Hermano, de 'O mundo da criança'? Continua aqui.

Próxima montagem: sofá da sala, da Meu Móvel de Madeira. Depois vêm as fotos.

'Aumento' de salário

O Governo Federal está anunciando, muito orgulhoso, o aumento do salário dos médicos cubanos para...1245 dólares! Não basta. Eu quero, acho que todos nós queremos, que eles ganhem o mesmo que nós: 10 mil reais. Alguém, por favor, diga isso a quem intercedeu pelo aumento, junto ao pessoal de Cuba.

Em tempo: já tem gente querendo criar confusão com o falecimento do médico cubano com câncer de pâncreas. Ele voltava pra Cuba porque queria fazer tratamento lá. Como morreu no caminho, o secretário de saúde de Ribeira (onde o médico atuava) alega que ignorava a doença, pra não dizerem que não deram assistência.