Seguindo em frente
Nada acontece por acaso. Conhecer você não foi por acaso. Foi em uma das fases mais difíceis de minha vida e eu superei, em parte, graças a "Crônicas de quase amor". Essas semanas não têm sido fáceis, mas saí de casa hoje pra falar com você.
Acontece que moro numa cidadezinha de interior e é dia de feira. Sabe você, paulista, o que é uma dia de feira? É um caos, todos os carros (e seus motoristas sem prática) saem às ruas. Não há onde estacionar. O sol cozinha o pouco miolo da gente porque a gente perdeu a hora dormindo.
Acabou que eu voltei pra casa, deixei o carro e saí de novo. Peguei um moto-táxi (coisa que você desconhecia a existência e eu a-bo-mi-no devido ao risco de acidentes) e estou numa lan house (outra ação que evito porque sou meio paranóica com senhas). Ouvindo alguém num desses sons de rua, falando de Che Guevara e dos excluídos.
Pode parecer um esforço mínimo, mas preciso lhe dizer que quando um depressivo como eu está em crise, a sensação exata é de estar de luto, que uma pessoa amada acabou de desencarnar, falecer, ou qualquer expressão que se use.(Se alguém ler isso vai me esculhambar, mas somos pessoas realistas e não podemos fingir que não aconteceu)
Acho que você (desculpa a intimidade) merece meu esforço. Você que me mandou um cartão de Natal, que escreveu dedicatória nos livros que comprei e que escreverá nos outros que comprarei. E, embora seja improvável que venhamos a nos conhecer pessoalmente, você tem me dado mais alegrias que a maioria das pessoas que convivem comigo pessoalmente.
8 comentários:
Oie...estava fazendo uma pesquisa no google p um trabalho q pretendo fazer dai comecei a ler as coisas q vc postou sobre seus plantoes e adorei :) vi q vc tbm passa por problemas...qm naum passa?! vi q mtas vezes vc quis desistir naum desista...vi q vc adora ler bem vc deve ta passando pelas famosas crises dos 25a...ainda naum fiquei bitolada c elas mas naum estou livre...ultimamente tenho pensado como vai ser minha vida depois de formada (termino final do ano q vem) tenho medo d naum superar minhas expectativas...d me frustrar... q Deus nos abençoe!
ah qto ao livro li um recentemente sobre essas crises q acontecem principalmente a partir dos 25anos p tentar naum sofrer tanto: a crise dos 25 (bem sugestivo o nome....bem li ele rapidinhu - era emprestado :( por issu naum digo o nome das autoras - otro livro q vo começar a ler eh 'não leve a vida tão a sério' estou ate agora sem rugas e pretendo me manter assim.. deixa a vida me levar!!otima semana
Odessa querida: muito obrigada de coração pela sua passada lá pelo meu blog. Olha, esse negócio de tristeza, de depressão, de luto, de crise dos tantos e tantos anos... é dose. Eu não sei se tem remédio, só sei que eu precisei, aos 50 anos, procurar um psiquiatra (homem fantástico!) para atravessar uma maré dessas. Passou: estou vivendo um tempo de felicidade total e irrestrita, e quisera que todos os meus queridos e as queridas ficassem felizes como eu. Sem prozac, mas de boa. Dei sorte...
Claaaaro que pode usar a foto do DD, Ju! Somos ou não somos a sisterhood of the coffeepot? :)
E qdo vc vier aqui eu te dou o CD com os episódios. Vc vai rolar de rir.
Saudade, beijo
Vicky
Linda, me passa teu endereço no meu email suzicastelani@yahoo.com.br que tenho um mimo pra te mandar.
beijos
Suzi
Voltei pro mundo do crime... E você, cadê, não escreve mais não?
;*
Ju, seja qual for o motivo que te mantém afastada, espero que seja bom. Beijos de Feliz Ano Novo!
meu amor, meu amor, meu amor, meu amor.
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