sexta-feira, maio 04, 2012

No consultório

Toalhas e mão e lençóis, cartões de visita e papel para impressão, luvas e bata, uma balança... Quanto custa ter um consultório, especialmente quando ainda não se tem clientela? Todo dia eu me lembro de mais alguma coisa e espero pelo primeiro paciente. Enquanto isso, estudo. Fiz meus próprios receituários, exceto aqueles azuis, para medicamentos controlados. Elaborei meu próprio cartão. Anos de prática com o Word tinham que servir pra algo realmente útil. Levei minha impressora para a sala que aluguei, a apenas duas casas de onde estou morando agora. Puxei uma extensão pra internet, pra consultas rápidas sobre as muitas coisas que ignoro, enquanto ainda não possuo um smartphone.

Ontem devolvi a casa onde morava, toda pintada, algo que a maioria dos locatários daqui não faz, sabe-se lá por quê, uma vez que está no contrato que deve ser assim. Vejo as contas se acumularem e tento parecer muito despreocupada lá na clínica, enquanto encontro velhos conhecidos e torço por pacientes. Se meus antigos pacientes souberem onde estou, virão até mim?

Eu torço e espero.

3 comentários:

corujinha disse...

Bem, não entendo muito dessa área, mas aqui o povo põe na rádio. E outra coisa é atender (se cooperar a) Unimed e outros planos de saúde mais utilizados na região. No início acho que é fundamental, apesar de não pagarem muito bem né?

Bonne chance!!

Odessa Valadares disse...

Aqui também se coloca na rádio (como também se difama na rádio, se briga na rádio e por aí vai), mas eu quis selecionar meu público. Quero o pessoal do sítio.

Paulo Xaxá disse...

O sítio escuta rádio; e sim, os velhos pacientes virão.

Seu planejamento e esforço em divulgar seu novo trabalho com os antigos colegas em todos os locais, chegando a todos os pacientes que lhe conheceram e que ouviram falar tão bem de você, tudo irá contribuir.

Leva tempo, talvez um pouco mais do que esperamos, mas vai dar certo: eu sinto que sim :-D

El Lo Hermanitto