sábado, novembro 13, 2010
Email pra Grissom's Girl...
... e outros fãs desanimados com CSI sem WP.
Minha cara,
se você assistir à nova temporada, muda de idéia. Está fa-bu-lo-sa. Finalmente acharam a fórmula! O interessante é que eu comentei, na época do fórum, quando WP ainda estava em CSI, como deveriam fazer pra manter a audiência sem ele. Como eu não estava fluente e segura do meu inglês, não mandei nada pra produção. Era exatamente o que estão fazendo.
- Minha primeira sugestão era entrar pesado em tecnologia, mostrando todos os recursos de ponta que um departamento CSI com recursos poderia usar. Fizeram isso desde o primeiro episódio sem Petersen.
- A segunda sugestão era introduzir novos personagens pouco a pouco, antes da saída de WP. Afinal, sabiam que o homem ia sair muito antes de nós. O que aconteceu? Perdemos Jorja, Dourdan e Petersen entre a 8a e a 9a temporada. Só na fase final de Grissom, colocaram a CSI nova, que não emplacou. Na 11a, estão introduzindo gente nova aos pouquinhos.
- Outra sugestão, que 'pegaram' devagar e sempre, foi distribuir as características de Grissom entre os personagens, como aquelas citações que abriam os episódios. Escorregaram um pouco nessa, porque a meu ver, concentraram muita coisa em Nick e Hodges. Agora, estão diversificando e está melhor.
- Uma curiosidade é que Nick tomou pra si o encargo de ser 'o homem dos insetos', foi a cursos e palestras, e agora ajuda a equipe nisso.
- Uma coisa que só entenderam nessa temporada, é que o público quer Grissom, mas não precisa ser com WP em pessoa (ou em voz, como em 'turn, turn, turn'). Em praticamente todos os episódios da 11a temporada, alguém tem alguma história de Grissom pra contar, ou uma piadinha com Sara. Isso faz todo sentido, né? Eles tinham que falar no marido dela! Fizeram isso, acho, duas ou três vezes em toda a 10a temporada, mas a cada vez, aquecia meu coração, ver que Grissom não havia sido esquecido. Não sei se os roteiristas e produtores estavam numa campanha de negação ('Grissom não vai voltar, não alimentem esperanças'), talvez a pedido do próprio WP, mas giraram 180 graus, pra melhor.
- Uma coisa que mudou também, e isso não me lembro de ter sugerido especificamente na saída de GG mas comentei em algum momento anterior: a vida privada dos personagens. Está sendo contada, finalmente! Só se sabia de Catherine, Catherine, Catherine, e o Dr Robbins de vez em quando.
- Mais outra: continuidade. Não falo de uma série de assassinatos e pronto, mas de coisinhas que nos fazem parar e ficar perguntando 'E Nick estava fazendo terapia pra quê?!', aí me lembrei do final da 10a temporada, ou o desenrolar do romance/drama/comédia de Hodges e Wendy (sua querida datiloscopista Mandy sumiu, antes que pergunte), o caso de Catherine e Vartan, Sara falando de si, etc. Porque num local de trabalho existe um partilhamento de vida pessoal, quer você queira ou não. E se você tem Hodges na equipe, há mais que partilhamento.
Enfim, escrevi isso de um fôlego só porque estou me reapaixonando pesado por CSI, como deu pra perceber. Ou nunca desapaixonei, mas reconheço que não fiquei revendo epi por epi, como antigamente. Bones me apoiou nessa transição difícil da 9a e 10a temporadas, CM me pegou de jeito (revi a 1a temporada mais de uma vez, porque não podia baixar o resto), mas em mais de um momento, nas últimas 3 noites, me vi sem respirar (literalmente), me assustando pra valer (já conto), torcendo por algo, sugerindo alguma coisa (e acertando) e rindo a bandeiras despregadas (e com medo que os novos vizinhos me internem). Aliás, esse email está tão detalhadinho que vou ali postar no blog, sem tirar uma vírgula, ok? Volto já.
Antes que me esqueça, o susto. Lembra que passei mal com o livro de A. Zuiker? Do psicopata que determinou a criação de um nível mais elevado pra classificação de maldade? Se eu te contar que 'o coiso' apareceu num episódio? Juro que fiquei com medo que o crime que me fez passar mal aparecesse, mas o cara é tão ruim que só deu pra usar o primeiro crime dele, e rendeu um episódio inteiro. E não pegaram ninguém. O que me faz temer os episódios seguintes. Enquanto isso, fico aqui me autocongratulando por saber que peróxido de hidrogênio identifica sangue quando o luminol falha, como sua mãe bem sabe, porque trabalha na área. Vai lá perguntar a ela o que acontece se jogar água oxigenada em sangue.
Beijos,
eu.
P.S.: mantiveram o hábito de convidar celebridades, de vez em quando. Como eu não sei quem são, geralmente não os reconheço. Uma exceção louvável foi Faye Dunaway. A outra foi, acredite-me, Justin Bieber. Só ouvi falar dele há algumas semanas e o menino apareceu mal a temporada começou:
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