Quem me deu a ideia desse post foi Virág, que postou essa imagem fofa no Facebook.
Essa casinha faz parte do Movimento pela Doação de Livros, usando o sistema 'pegue um-deixa outro', e serve para proteger os livros do mau tempo, não das pessoas. Claro, eu vi a imagem e comecei a brincar, dizendo que esse lugar não existia de verdade, porque logo se imagina que algum espertinho vai levar todos os livros e nunca devolvê-los, mas eu conheço outros exemplos de livros ao ar livre.
Essa linda biblioteca de praia fica num resort em Cilento, na Itália. Os hóspedes alugam os livros e vão curtir o sol.
A primeira vez que vi um livro à disposição do público, fora de uma biblioteca tradicional, foi em Brasília numa reportagem. Eram pequenas coleções de livros em paradas de ônibus que os usuários podiam levar para casa. A idéia cresceu tanto que, esse ano, Petrobras, Açougue T-Bone e Banco do Brasil lançaram o Projeto Estações Culturais, que inclui internet sem fio, além dos livros. Foto: Mais Comunidade.
Em 2007, o metrô de Recife usou a mesma ideia de entreter os passageiros com leitura e criou uma biblioteca. Esteve fechada em 2010, por falta de patrocínio, mas reabriu em 2011.
Existe mais de um projeto de livro circulante pelo Brasil. Eu mesma já encontrei um no Parque da Jaqueira, há mais de dez anos, justamente no instante em que a pessoa anterior deixou para 'o próximo leitor'. Eu pensei que ela havia esquecido e corri para devolver, e lá foi ela explicar o que era o projeto. Eu achei tão legal, e fiquei tão emocionada com a generosidade da ideia, que não tive coragem de aceitar o presente. Preferi que outra pessoa encontrasse no meu lugar. Na época, eu estava começando a explorar a biblioteca do Parque 13 de Maio e ainda tinha a biblioteca da faculdade para enfrentar. Muita gente, nem entrou numa biblioteca.
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