quinta-feira, outubro 08, 2009

Mas existe esperança pro mundo!

Da Agência de Notícia da AIDS

Vacina HIV/VIH – um bem público para corrigir um erro global

Por Michel Sidibé

A promessa de uma vacina contra o HIV/VIH está um passo mais próxima. Resultados do maior ensaio de vacina jamais conduzido mostram uma modesta, porém encorajadora eficácia de 31% na prevenção de novas infecções pelo HIV/VIH na Tailândia. Isso tem mantido milhares de cientistas e voluntários que tem tido esperanças que uma vacina anti HIV/VIH efetiva e segura é possível.

Essa notícia chega numa hora em que o movimento para alcançar o acesso universal à prevenção e assistência está ganhando força. Atualmente mais de 4 milhões de pessoas vivendo com HIV/VIH estão recebendo tratamento antiretroviral e um número menor de bebês estão nascendo com HIV/VIH. Menos da metade das pessoas que necessitam de tratamento tem acesso a ele, e a cada dia o número de pessoas que se infectam com o HIV/VIH é superior aos que iniciam o tratamento, estamos hipotecando nosso futuro. Mas estamos também expondo uma fundamental injustiça social – entre os privilegiados e os desamparados – uma divisória que podemos eliminar.

Entretanto, ainda não dispomos de uma vacina acessível, mas vamos nos preparar hoje para o amanhã. Vamos aprender com a lições que a resposta a Aids/SIDA tem nos proporcionado até então.

Diretor Executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – UNAIDS

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Brasil recebe remédio para tuberculose que melhora adesão ao tratamento
28/09/2009 - 19h

Chegou ao Brasil o primeiro lote do novo medicamento adquirido pelo Ministério da Saúde para tratar pacientes com tuberculose. Os compridos fabricados por um laboratório indiano já estão em Brasília, onde ficarão estocados temporariamente. A distribuição do novo esquema terapêutico aos estados será em outubro. O novo tratamento é o DFC (dose fixa combinada) ou “quatro em um”, como é conhecido. A vantagem dessa terapia é que ela aumenta a efetividade e a eficacia do tratamento com a inclusão de uma quarta droga em um mesmo comprimido, o que reduz o abandono e melhora a adesão ao tratamento.

A primeira remessa contém 10 milhões de comprimidos, quantidade suficiente para tratar 100 mil novos casos da doenga. Esse montante corresponde à metade da compra de 20 milhões de comprimidos feita pelo governo brasileiro ao preço total de US$ 6 milhões. A mudança nos medicamentos que tratam a tuberculose fará o preço da terapia cair de US$ 40 para US$ 30. O próximo lote chegara ao País em fevereiro de 2010.

Cada comprimido do novo tratamento contémm Rifampicina 150mg, Isoniazida 75mg, Pyrazinamida 400mg e Etambutol 275mg, medicamentos que atuam na eliminação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. O novo esquema terapêutico será usado nos dois primeiros meses dos novos tratamentos, a partir da implantação no Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes que ja estão em tratamento deverão manter a prescrição inicial.

O restante da terapia, que dura mais quatro meses, será feita com as drogas usadas atualmente. Dessa forma, continuarão em uso duas das quatro drogas em um mesmo comprimido, conhecido como “dois em um”. Portanto, tanto os novos quanto os antigos pacientes cumprirão o mesmo esquema terapêutico nos últimos quatro meses de tratamento.

A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), que afeta vários órgãos, mas principalmente os pulmões. Os principais sintomas são tosse prolongada, cansaço, emagrecimento, febre e sudorese noturna. O bacilo é transmitido pelo ar, quando o paciente tosse, fala ou espirra. Em 1993, a OMS declarou a tuberculose como uma emergência global.

Fonte: Agência Saúde

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