terça-feira, março 29, 2011
Em boa companhia
Enquanto devoro Anne Rice e seus vampiros - sem exagero, ler um livro por dia é ou não é devorar? - MacGyver está me fazendo companhia, nessa longa descompensação depressiva. Foi a primeira série de TV que assisti e, apesar da censura da época, foi-me permitido assistir. A censura era, com certeza, porque Mac rodava o mundo expondo ditaduras, tráfico de drogas, de pessoas e de influência, e provava que ciência e lógica podiam vencer a violência. Num Brasil em pleno movimento de 'Diretas Já' e fim da ditadura militar, dá pra entender por que 'MacGyver' passava às dez da noite no domingo, após o 'Fantástico' - um horário considerado nobre nos EUA, mas não aqui.
Descobri que aos 22 anos do fim da série, 'MacGyver' continua tão legal quanto na minha infância. Marcou de tal forma uma geração, que os pais de um professor meu, já velhinhos, consideravam o máximo assistir os episódios no fim das tardes, já no início desse século. Putz! As tias de Bart Simpsom consideravam MacGyver o ícone sexual de suas vidas, lembram disso?
Acho que nasci geek, se a minha primeira série de TV envolvia Física, Química, e um inesquecível episódio onde ele reconstituiu a face de uma mulher a partir de um crânio, digno de fazer invenja a Ângela Montenegro, na recente 'Bones'. Um canivete suíço foi meu sonho de consumo, por muito, muito tempo. Do meu irmão também. 'Fazer um MacGyver' é uma expressão pra quem tem mais de 30. Alguém até imaginou o cartão do cara como algo assim:
E você, anônimo leitor? Qual a série da sua infância?
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Um comentário:
Macgayver não! São Macgayver, padroeiro dos gambiarristas :-D
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