terça-feira, maio 31, 2011
Dia a dia
(do Vida de Suporte, que indico pra quem é ou convive com os da área)
Depois de meros onze meses de comprada, finalmente a impressora saiu da caixa pela segunda vez. A primeira foi pro hermano testar, ver se não veio com defeito e eu não me estressar, etc, etc. Aqui, demorou uma eternidade pra instalar com o cabo (apesar de ser wireless), então imprimi o cartão do tal 'concurso' que era só uma seleção simplificada idiota, que nas específicas só perguntou de umas coisas que ninguém imaginava o que fosse. Nem uma pergunta sobre vacina. Sim, eu imprimi em papel reciclado.
Essa semana, uma atualização imprescindível do fabricante, quer dizer, usaram a palavra 'crítica' obrigou-me a ligar a impressora pela segunda vez. Espero que não dê mofo na bichinha (e em mim) por falta de uso. E acabo de me tocar que a pobrecita da impressora não tem nome.
Esqueci de falar que a tecla 'tab' daqui caiu, com apoio e tudo. E hoje foi o dia e encher o saco da companhia de água, então não resolvi nem isso, nem o quarto mofado. Um dia, conto a história do hidrômetro.
(A minha técnica é tomar o antialérgico antes de começar a faxina, pra quem não é severamente alérgico. Pra esses, a técnica é: rua.)
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segunda-feira, maio 30, 2011
Porcaria de crise alérgica!
Quem mandou eu começar uma faxina? Eu falei 'começar'. Não passou da sala, graças ao nariz. Então eu me lembrei por que pago faxineira (e aqui não é caro). Não sei se valeu o esforço de 'começar', ou se a culpa é minha de esquecer o dia inteiro de tomar o antialérgico (como assim, 'não tem mais hífen'? Ainda bem que nunca aprendi aquelas regras, aprendi de tanto ler).
Sim, eu lembrei de comer. Os personagens me obrigaram.
(Direitos autorais da imagem: Walt Disney e quem herdou a companhia)
Sim, eu lembrei de comer. Os personagens me obrigaram.
(Direitos autorais da imagem: Walt Disney e quem herdou a companhia)
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Antes que saiam perguntando
Pra quem não sabe, aqui mora uma turma enorme de personagens, que pelo visto a cada dia aumenta mais, ainda bem que não ocupa espaço, não come 'de verdade', mas dá abraços melhores que de muita gente. Amo essas pessoas e sei que não são reais, são 'meus arquétipos'. Então não sou esquizofrênica, pros desinformados. Ser bipolar já basta. Tchau, que o pequeno é insistente. Vou deixar ele desenhando, ou digitando, e ver alguma coisa com o avô dele, que é 'um de meus amores'.
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Vida
O atendimento pra religar o número da TIM demora tanto que dá tempo de checar o twitter, o email e escrever o post com uma mão só. Liga, atende, dá o número do protocolo e você fica 'alô', sozinha. Liga, dão aquelas infinitas alternativas, você fica homérica da vida, dão o número do protocolo e a moça jura pra você que ligar pro 1056 e aquele não é o número 1056. Eu desliguei e conferi. Era o 1056. Liga, infinitas alternativas, '0, seu ddd, o número do seu telefone, depos disque estrela', número do protocolo... Enquanto isso, adivinha: não tinha conta sumida! Era aquela que chegou na sexta-feira mesmo, só que chegou tão atrasada que pensei que já era outra. Esqueci de conferir os meses. Eu não sou uma bagunceira, só uma desorganizada, tenho salvação e...
Valeu a espera! Primeiro a menina do atendimento (quando a gente começa a chamar a 'menina do atendimento', realmente os anos pesam) era um doce, segundo que tive uma idéia boba e brilhante. Falando com a tal 'menina', percebi que nunca me esqueço de pagar o aluguel e minha desculpa pro atraso com a TIM é que estou dentro de casa, esqueço o passar dos dias. Mas quando estava trabalhando, esquecia (se a a conta não chegava) por causa do corre-corre. O aluguel, não, nunca falta. Pode perguntar à dona da casa. Então veio aquele 'plim!'. Já coloquei um avisão ao lado do computador, já que não saio da frente dele mesmo.
(quando a gente diz que a menina do atendimento era 'um doce' tá na idade de ser avó)
PS, nada a ver com a crônica, se isso for crônica: o irmão daquele meu garoto tá começando a andar e quer aprender a mexer aqui. Dá licença.
Valeu a espera! Primeiro a menina do atendimento (quando a gente começa a chamar a 'menina do atendimento', realmente os anos pesam) era um doce, segundo que tive uma idéia boba e brilhante. Falando com a tal 'menina', percebi que nunca me esqueço de pagar o aluguel e minha desculpa pro atraso com a TIM é que estou dentro de casa, esqueço o passar dos dias. Mas quando estava trabalhando, esquecia (se a a conta não chegava) por causa do corre-corre. O aluguel, não, nunca falta. Pode perguntar à dona da casa. Então veio aquele 'plim!'. Já coloquei um avisão ao lado do computador, já que não saio da frente dele mesmo.
(quando a gente diz que a menina do atendimento era 'um doce' tá na idade de ser avó)
PS, nada a ver com a crônica, se isso for crônica: o irmão daquele meu garoto tá começando a andar e quer aprender a mexer aqui. Dá licença.
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Hipoglicemia
O que é que eu ia comentar mesmo? Ando assim, chegando nos lugares em casa e me perguntando o que fui fazer ali, levando objetos completamente diferentes pros outros lugares, então percebo e tenho que voltar, como diria a Emília (antes que alguém diga Que Emília?', ora você conhece outra além daquela do Monteiro Lobato?). Bem, como diria a Emília: eu ando uma velha coroca, pra não dizer que sou uma, porque sempre sempre me senti velha, além dessa geração. Pode perguntar a quem estudou comigo e todas confirmarão. 'Todas' porque é uma escola onde só estudam meninas, não por razões sexistas, mas porque duvido que meninos queiram ser técnicos em Economia Doméstica. Quer dizer, devem haver alguns, mas os pais não permitiriam, e taí uma questão interessante e espinhosa pra D. Noilde, a antiga diretora da minha Escola da Escola Doméstica), alguns pensariam. Tarde demais. Ela ofereceu o curso misto há tanto tempo que as fotos que vi eram em preto e branco, mas parece que a idéia não 'pegou'.
Mas (não se começa parágrafo com 'mas', agora é tarde, 'seu' Cegalla), como eu estava tentando dizer e a memória não ajuda (fico me perguntando como homens como João Cabral, Saramago, conseguiam. Se não fosse o tal google...). Eu pensava que era confusa até ligar pra TIM. Povo de Deus!). Eles pedem o número do DDD, o número do telefone celular, 'depois tecle estrela’, e falam tão rápido que eu fiz tudo certo que da primeira vez repetiram o número inteiro pra conferir se eu havia digitado certo e achei que havia digitado errado, de tão rápido de que a 'atendente' falou. Fui atendida numa sala tão barulhenta, que eu não conseguia entendê-la, apesar de atenciosa e educada. Entendem por que eu não ligo pra resolver tudo no site, porque antes preciso passar por esse mesmo calvário pra pegar login e senha do site?
O que eu conseguir deduzir, do incidente inteiro: o carteiro não ter me entregue a conta da TIM (e eu pago tudo muito antes da data, basta colocar na caixa, se não colocar, esqueço), o site da TIM (que omiti porque nem vale teclar), revirar a cada atrás da conta (que achei estar paga, inclundo o fichário impecável das contas e a sacola não-tão-impecável onde sacudo tudo pra arquivar depois), aproveitar e arquivar dois terços daquela papelada (como aquilo se junta? É igual sacola plástica? Se reproduz?), todo o atendimento, o email pro meu irmão contando parte da saga (ou ele adora isso, ou ele perdoa e deleta sem nem ler, mas acho que não porque ele comenta comigo), é que isso é vida, sim, mas também desgasta, e eu já amanheço desgastada.
Sim, senhora, eu faço minha parte e me esforço pra tudo dar certo. Deus sabe que acordei cedo, que realmente mal dormi, tomei café de verdade, varri a sala (não pergunte o estado anterior, D. Noilde cairia dura), arrumei esses papéis, 'redecorei o banheiro' (não pergunte como se decora banheiro, é frescura), ia lavar o pergolado mas começou a chover (eita as minhocas devem ter fugido!), coloquei o lixo pra fora, comecei a faxina do quarto (isso significa: tirar as gavetas, pôr sobre a cama e deixar arejando até amanhã porque 'cansei'), terminei de 'organizar os organizadores' com as miçangas e outras bolinhas pra fazer colar, marcador e outras frescuras que meu irmão não deve ter muito interesse, lavei a louça e acabo de descobrir que estou morrendo de fome, porque já estava morrendo de fome quando escrevi pro hermano e já se passaram mais de duas horas! Daí falar tanta besteira ao mesmo tempo: é hipoglicemia.
Eu sei, vocês acham que fiz pouco. Eu esqueci de falar da horas que chorei, que continuo chorando. Esqueci de falar de dor. Eu ando com tanta cólica desde ontem! Eu sinto tanta dor que, se eu fosse professora de Medicina, eu ia ensinar que, exceto se prejudicasse muito o diagnóstico, o médico começasse passando a dor da gente, depois o médico pensava no diagnóstico. Eu devo pagar algum pecado, por achar que minha mãe exagerava. Ela sente mais dor que eu, acho. Os médicos não entendem, a não ser quando são eles os doentes. É por isso que as pessoas com dor são tão briguentas, irritadas. Saia um dia com dor de cabeça, nem precisa ser a enxaqueca que já tive hoje, e perceba como sua paciência diminui. Talvez por isso, eu fosse tão atenciosa, tão paciente, na faculdade, com quem tinha dor. Os colegas me achavam uma idiota. Mal sabiam eles da dor física e emocional que eu enfrentava. Sabe aquela preguiça pra sair da cama, certos dias? Multiplique por pelo menos cem, acrescente a pior dor de sua vida multiplique por dois (exceto se for uma cólica renal ou um parto), e entenda que algumas pessoas sentem esse nível de dor emocionalmente. Às vezes, fisicamente também.
Entendeu meu dia?
Antes que eu escreva mais besteiras aqui que o habitual, vou comer. E não liguem pros meus horários. Eu só costumava comer depois do último paciente, porque tinha pena dele ficar com fome.
Mas (não se começa parágrafo com 'mas', agora é tarde, 'seu' Cegalla), como eu estava tentando dizer e a memória não ajuda (fico me perguntando como homens como João Cabral, Saramago, conseguiam. Se não fosse o tal google...). Eu pensava que era confusa até ligar pra TIM. Povo de Deus!). Eles pedem o número do DDD, o número do telefone celular, 'depois tecle estrela’, e falam tão rápido que eu fiz tudo certo que da primeira vez repetiram o número inteiro pra conferir se eu havia digitado certo e achei que havia digitado errado, de tão rápido de que a 'atendente' falou. Fui atendida numa sala tão barulhenta, que eu não conseguia entendê-la, apesar de atenciosa e educada. Entendem por que eu não ligo pra resolver tudo no site, porque antes preciso passar por esse mesmo calvário pra pegar login e senha do site?
O que eu conseguir deduzir, do incidente inteiro: o carteiro não ter me entregue a conta da TIM (e eu pago tudo muito antes da data, basta colocar na caixa, se não colocar, esqueço), o site da TIM (que omiti porque nem vale teclar), revirar a cada atrás da conta (que achei estar paga, inclundo o fichário impecável das contas e a sacola não-tão-impecável onde sacudo tudo pra arquivar depois), aproveitar e arquivar dois terços daquela papelada (como aquilo se junta? É igual sacola plástica? Se reproduz?), todo o atendimento, o email pro meu irmão contando parte da saga (ou ele adora isso, ou ele perdoa e deleta sem nem ler, mas acho que não porque ele comenta comigo), é que isso é vida, sim, mas também desgasta, e eu já amanheço desgastada.
Sim, senhora, eu faço minha parte e me esforço pra tudo dar certo. Deus sabe que acordei cedo, que realmente mal dormi, tomei café de verdade, varri a sala (não pergunte o estado anterior, D. Noilde cairia dura), arrumei esses papéis, 'redecorei o banheiro' (não pergunte como se decora banheiro, é frescura), ia lavar o pergolado mas começou a chover (eita as minhocas devem ter fugido!), coloquei o lixo pra fora, comecei a faxina do quarto (isso significa: tirar as gavetas, pôr sobre a cama e deixar arejando até amanhã porque 'cansei'), terminei de 'organizar os organizadores' com as miçangas e outras bolinhas pra fazer colar, marcador e outras frescuras que meu irmão não deve ter muito interesse, lavei a louça e acabo de descobrir que estou morrendo de fome, porque já estava morrendo de fome quando escrevi pro hermano e já se passaram mais de duas horas! Daí falar tanta besteira ao mesmo tempo: é hipoglicemia.
Eu sei, vocês acham que fiz pouco. Eu esqueci de falar da horas que chorei, que continuo chorando. Esqueci de falar de dor. Eu ando com tanta cólica desde ontem! Eu sinto tanta dor que, se eu fosse professora de Medicina, eu ia ensinar que, exceto se prejudicasse muito o diagnóstico, o médico começasse passando a dor da gente, depois o médico pensava no diagnóstico. Eu devo pagar algum pecado, por achar que minha mãe exagerava. Ela sente mais dor que eu, acho. Os médicos não entendem, a não ser quando são eles os doentes. É por isso que as pessoas com dor são tão briguentas, irritadas. Saia um dia com dor de cabeça, nem precisa ser a enxaqueca que já tive hoje, e perceba como sua paciência diminui. Talvez por isso, eu fosse tão atenciosa, tão paciente, na faculdade, com quem tinha dor. Os colegas me achavam uma idiota. Mal sabiam eles da dor física e emocional que eu enfrentava. Sabe aquela preguiça pra sair da cama, certos dias? Multiplique por pelo menos cem, acrescente a pior dor de sua vida multiplique por dois (exceto se for uma cólica renal ou um parto), e entenda que algumas pessoas sentem esse nível de dor emocionalmente. Às vezes, fisicamente também.
Entendeu meu dia?
Antes que eu escreva mais besteiras aqui que o habitual, vou comer. E não liguem pros meus horários. Eu só costumava comer depois do último paciente, porque tinha pena dele ficar com fome.
domingo, maio 29, 2011
Dia perfeito
É aquele em que você deveria ir prum aniversário, passa o dia com dor e descompensada, literalmente ensopando traveseveiros. Aliás, bolei uma definição legal, médica, sobre ser bipolar: 'acordar com disposição pra limpar aquele mofo da casa inteira (livros e PCs escaparam) e ficar ensopando travesseiros'. Harvard e Oxford aprovariam.
sábado, maio 28, 2011
Certas imagens...
...parecem criação (seja do homem, seja divina, se você acredita no Divino) de tão perfeita. Eu costumo postar algumas de vez em quando. Pra criar celeuma, pra alegrar os olhos.
Tarifa, Espanha
Ilhas Maldivas
Costumo pensar na chegada no frio como nessas imagens e não como aqui. Tanto mofo! Estou lavando absolutamente tudo! Deixando tudo aberto pra arejar e ainda assim... Imagina como deve ser nesses lugares onde faz frio de verdade.
Montanha Huayna, Picchu
Tarifa, Espanha
Ilhas Maldivas
Costumo pensar na chegada no frio como nessas imagens e não como aqui. Tanto mofo! Estou lavando absolutamente tudo! Deixando tudo aberto pra arejar e ainda assim... Imagina como deve ser nesses lugares onde faz frio de verdade.
Montanha Huayna, Picchu
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Consegui!
Colocar 'no papel' algo que tentava há muito: as pessoas não gostam de mim, elas precisam de mim. Elas detestam precisar de mim, e mal esperam pra me ver pelas costas. Não estamos falando da profissão. Simples assim.
(por favor, por favor, não acessem a caixa de comentários)
Já ajustei a dose do anti-depressivo,viu? Dobrei, segundo recomendações da médica de há quase 20 anos.
(por favor, por favor, não acessem a caixa de comentários)
Já ajustei a dose do anti-depressivo,viu? Dobrei, segundo recomendações da médica de há quase 20 anos.
Acontece que...
Então eu acordei às 7:30 num sábado. Tem aniversário de uma garotinha, com uns cinco, seis aninhos, um doce. Tem sempre uma criança que te tira do sério e daquela vez que resolvi aprendi inglês com CSI, ela estava aprendendo a falar e falava bem sério quando eu dava as caras. Eu não entendia uma gota, ela ficava brava porque eu não entendia (é dessas precoces, prodígio,índigo, embora – graças a Deus a mãe não a trate assim) e eu dia ‘Fulana, eu não entendo seu inglês!’; A mãe ria! Hoje, quer dizer, por esses dias, fez aniversário e eu acordei pra ajudar a encher bola, curtir bagunça de criança, porque nunca estarei velha pra isso. Bastam duas doses de Rivotril, em casos extremos, o que realmente não é o caso, porque ela e os irmãos são legais.
A planta lá do pergolado, sem nome, deu um monte de florzinha roxa, fico devendo foto ainda essa semana. A foto se deve à limpeza do pergolado e à pressa em ir ajudar no aniversário da pequena. (Olha, uma planta deu certo no pergolado, além, do ‘pé de alfinete’ –sei lá como se chama’ e a ‘jibóia’ – também sei lá o nome).
Ainda assim, acordei cedo pra comprar uns tecidos, se eu achar a costureira, pra fazer algo que caiba em mim (estou imensa, parecendo o Luís Fernando Verísssimo, ou seja, voltando ao velho peso) e talvez ver uns imóveis. Aquela casa é grande demais pra mim.
A planta lá do pergolado, sem nome, deu um monte de florzinha roxa, fico devendo foto ainda essa semana. A foto se deve à limpeza do pergolado e à pressa em ir ajudar no aniversário da pequena. (Olha, uma planta deu certo no pergolado, além, do ‘pé de alfinete’ –sei lá como se chama’ e a ‘jibóia’ – também sei lá o nome).
Ainda assim, acordei cedo pra comprar uns tecidos, se eu achar a costureira, pra fazer algo que caiba em mim (estou imensa, parecendo o Luís Fernando Verísssimo, ou seja, voltando ao velho peso) e talvez ver uns imóveis. Aquela casa é grande demais pra mim.
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sexta-feira, maio 27, 2011
Eu sei...
...eu deveria escrever, que escrever é bom pra quem é bipolar, mas estou péssima, etc, etc. Entao, vi essa imagem linda no meu email hoje (veio do Achados de Decoração) e não resisti:
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terça-feira, maio 24, 2011
Hoje é Dia de...
Esta que vos fala é o resultado da verdadeira miscigenação: bisavô português, bisavó cigana e com certeza sangues índio e negro constam na família. Hoje é Dia de Sara Kali, padroeira dos ciganos:
As pessoas fazem todo tipo de pedido para Santa Sara, por sua fama de atender todos os que depositam verdadeira fé nela. Mas perseguirá os opressores, os racistas, aqueles que vão contra seus protegidos prímevos, que são os roma (ciganos). Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
(Mais aqui, na Wikipédia)
A oração a Sara Kali encontra-se neste link. E as imagens (como as de muitos santos) divergem tanto, que algumas lembram até N. Sra da Conceição. Então, não vou postar nenhuma aqui.
As pessoas fazem todo tipo de pedido para Santa Sara, por sua fama de atender todos os que depositam verdadeira fé nela. Mas perseguirá os opressores, os racistas, aqueles que vão contra seus protegidos prímevos, que são os roma (ciganos). Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
(Mais aqui, na Wikipédia)
A oração a Sara Kali encontra-se neste link. E as imagens (como as de muitos santos) divergem tanto, que algumas lembram até N. Sra da Conceição. Então, não vou postar nenhuma aqui.
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sábado, maio 21, 2011
Adorei isso:
Anônimo leitor, quantas vezes você teve certeza que foi atendido por um(a) médico(a)? Foi por causa da bata, do uniforme do hospital, da plaquinha, do carimbo? Cuidado!
Peça o número do Conselho de Medicina e confira no site, na hora. A Carteira Profissional (original e recentemente atualizada) também vale. Na dúvida, chame o Conselho e/ou a Polícia. É isso ou:
Charge do Arionauro.
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O Efeito CSI
Enquanto o vizinho ouve 'Eu não sou cachorro não' (piorando minha crise existencial), eu finalmente encontrei uma matéria rica em exemplos sobre o 'efeito CSI'. É uma pena, mas o público precisa saber que nem os casos não são resolvidos naquela velocidade, nem com toda aquela tecnologia caríssima vista na série CSI. Aliás, os próprios artistas e produtores do show foram ao Congresso Americano solicitar mais verbas pros verdadeiros CSI's. Por favor, vejam os shows criminais como os casos na faculdade de Medicina: aqueles exemplos 'de livro', estudados ao máximo, com especialistas aos montes evitando erros dos novatos, com recursos extras exatamente pra gente aprender o certo (e depois cobrar dos planos de saúde, que não pagam). Ou seja: meros exemplos.
Ten Examples of the CSI Effect at Work
Posted By Marie Owens May 20, 2011
It’s called the “ ‘CSI’ effect”— the distortive lens forensic shows and courtroom dramas create as they weave their webs of murder and mayhem. As a result, jurors file into a courtroom expecting to hear scientific expertise delivered in high-octane testimony, but instead they encounter a mountain of witness testimony and circumstantial evidence. This phenomenon is the beer goggles of jurors and the bane of the prosecution, but is it real? As most people with a criminal justice degree and numerous research studies can confirm, the answer is yes. Yet just what expectations are shattered when jurors expect reasonable doubt to be disproved by DNA evidence, fancy chemical breakdowns and a scientific knowledge base that’s most at home in university labs?
Below are 10 of the most common misconceptions generated by the “ ‘CSI’ effect” as reported by the National Institute of Justice and in numerous media outlets, including USA Today. Individuals don’t have to be dedicated forensic science show aficionados to appreciate the effect science has had on courtroom cases, and the pop culture saturation of these shows means even the most casual viewer will have some very deep-seated beliefs about the role forensic science should place in criminal cases.
1.) DNA is an important part of every case.
According to the National Institute of Justice, a recent study revealed that 22 percent of jurors expect to see DNA evidence presented in every criminal case, though that number jumps to 46 percent for attempted murder cases and 73 percent for sexual assault cases. Yet according to the University of Utah’s Genetic Science Learning Center, the reality is that less than one percent of criminal cases actually involve DNA evidence.
However, only 14 percent of jurors would convict a defendant of rape without scientific evidence such as DNA, even if testimony by the victim said otherwise. In fact, 26 percent of jurors have said that, without scientific evidence, they would definitively find a defendant accused of rape not guilty. Needless to say, this presents a massive problem in cases where the accused may have used a condom or the rape was committed by other than traditional means.
2.) Fingerprints are essential to proving someone was at a crime scene.
In the National Institute of Justice study, 36 percent of respondents felt that fingerprint evidence should be present in every criminal case. This number jumps to 59 percent in theft cases and 71 percent in breaking and entering cases. However, if an individual wearing gloves committed the crime, no fingerprint evidence would be available. For that matter, according to the article “About Fingerprint Analysis and Reliance on Digital Technology” by Michael Cherry and Edward Imwinkelried , the ridge pattern identification method used to identify suspects (which can range from 12 to 20 latent ridges) maybe inaccurate.
3.) If a gun was used, ballistics tests will prove that the suspect used it.
One popular scenario that is often featured on forensic science shows is as follows: A gun is found. A member of the team investigating the case then fires the weapon into ballistics gel to discover the gun’s unique bullet striation pattern. The gun is tested for further evidence, like DNA and fingerprints, which allow the prosecutors to tie the suspect to the weapon beyond a shadow of a doubt. Unfortunately, this rarely happens in the real world, but 32 percent of jurors expect it. In particular, 66 percent expect it in any crime involving a gun, even if the gun wasn’t fired. Obviously, this presents a problem, as armed robbery does not necessarily involve the firing a gun. If no gun was fired, it is impossible to gather any ballistics evidence. While many jurors use common sense and will convict someone of firearm-related crime on the basis of other testimony, the expectation of ballistics-based proof is one that prosecutors must be aware of if they are going to successfully convict a defendant.
4.) Pour caulk into a wound, and you can make a cast of the weapon.
This is one issue that USA Today highlights, and it brings up an important point. Oftentimes TV make it seem like that in cases of murder in which the murder weapon is not present or the bullet has not been found, it’s possible to recreate the weapon that killed the individual by creating a plaster mould of the wound. The reality is that soft tissue is just that, soft. This means it isn’t any more possible to create a cast of weapon that left a soft tissue wound than it is to recreate the spoon used to scoop out a bowl of jell-o. However this hasn’t stopped a jury from asking for proof of the specific weapon that killed an individual.
5.) Eye shifts prove guilt or innocence—and judges accept them.
Neuro-lingusitic programming, also known as those eye shifts and voice stressors designed to predict guilt or innocence, is not a court recognized science. The article in USA Today emphasizes that most judges would toss this evidence out on the spot, and the ones that didn’t would see it tossed out on appeal.
6.) Evidence doesn’t degrade.
The reality is, biological substances break down, iron oxidizes and rain washes plenty of forensic evidence away. Yet, on forensic science shows, none of this seems to happen. As the USA Today article notes, these things are par for the course in the real world. A body found two years after the murder will generally not have any surviving forensic evidence, but that may not be enough to stop a jury from demanding it if the case goes to trial.
7.) Human error doesn’t happen.
The reality is, human error and corruption have affected many forensic tests. This is the reason campaigns such as the Innocence Project exist. Jurors must take human error into account when looking at evidence. Convicting someone simply on the basis of forensic evidence is foolish. A compendium of the evidence should be examined.
8.) Mass spectrometers and scanning electron microscopes are in forensic labs across the country.
At least, that’s a trend prosecutors have noticed being portrayed on TV according to USA Today. However, most labs run on local budgets. Only major universities, federal agencies like the FBI and private sector businesses have the money to buy the fancy equipment seen on TV. Sometimes, juries expect molecular breakdowns of murder weapons, trace evidence and any number of other factors found at a crime scene. The reality is most court cases never go so far as to use this molecular evidence. It’s just not needed.
9.) There’s an expert for everything, and at least one will show up at a criminal trial.
Shoe prints, tire tracks and roundhouse kicks all carry distinctive markers. Forensic science shows teach that they’re the fingerprints of inanimate objects and their presence can convict or exonerate. The reality is, most cases never see any of these experts. It would be superfluous to the bread and butter of the criminal case, witness testimony, that places the individual at or near the scene of the crime and establishes motive.
10.) Forensic evidence comes back immediately.
This is perhaps one of the biggest myths perpetuated by TV shows, and the National Institute of Justice acknowledges it creates a massive problem. The reality is that forensic testing can take weeks and, in the case of DNA, months. In the meantime, a suspect may or may not be arrested and charged. Sometimes, processing isn’t complete before the suspect goes to trial, and the trial will proceed without forensic evidence. The truth is forensic evidence takes more than five minutes to process but it’s far more interesting for results to be quick on TV.
The “ ‘CSI’ effect” is taught in criminology courses and law classes. Defending and prosecuting attorneys have to be aware of it and try to counteract its impact on jurors. More importantly, jurors must be aware of it themselves. They must weigh common sense, motives, circumstantial evidence and witness testimony against any perceived dearth in scientific evidence, and they must remember that the real world doesn’t have the expediency or the neat ending of a TV show.
(não, eu não vou traduzir. Usem o Babel Fish ou o Google Tradutor. O fim do mundo piorou meu humor)
Comentário pessoal: Esqueceram de comentar sobre os advogados que acabam com a reputação do perito (CSI S03E02 - The Accused is Entitled) quando não podem refutar a prova, confundem o júri por causa dos termos técnicos (Bones S01E08 - The Girl in the Fridge), etc, etc. Mas os exemplos estão de bom tamanho.
Ten Examples of the CSI Effect at Work
Posted By Marie Owens May 20, 2011
It’s called the “ ‘CSI’ effect”— the distortive lens forensic shows and courtroom dramas create as they weave their webs of murder and mayhem. As a result, jurors file into a courtroom expecting to hear scientific expertise delivered in high-octane testimony, but instead they encounter a mountain of witness testimony and circumstantial evidence. This phenomenon is the beer goggles of jurors and the bane of the prosecution, but is it real? As most people with a criminal justice degree and numerous research studies can confirm, the answer is yes. Yet just what expectations are shattered when jurors expect reasonable doubt to be disproved by DNA evidence, fancy chemical breakdowns and a scientific knowledge base that’s most at home in university labs?
Below are 10 of the most common misconceptions generated by the “ ‘CSI’ effect” as reported by the National Institute of Justice and in numerous media outlets, including USA Today. Individuals don’t have to be dedicated forensic science show aficionados to appreciate the effect science has had on courtroom cases, and the pop culture saturation of these shows means even the most casual viewer will have some very deep-seated beliefs about the role forensic science should place in criminal cases.
1.) DNA is an important part of every case.
According to the National Institute of Justice, a recent study revealed that 22 percent of jurors expect to see DNA evidence presented in every criminal case, though that number jumps to 46 percent for attempted murder cases and 73 percent for sexual assault cases. Yet according to the University of Utah’s Genetic Science Learning Center, the reality is that less than one percent of criminal cases actually involve DNA evidence.
However, only 14 percent of jurors would convict a defendant of rape without scientific evidence such as DNA, even if testimony by the victim said otherwise. In fact, 26 percent of jurors have said that, without scientific evidence, they would definitively find a defendant accused of rape not guilty. Needless to say, this presents a massive problem in cases where the accused may have used a condom or the rape was committed by other than traditional means.
2.) Fingerprints are essential to proving someone was at a crime scene.
In the National Institute of Justice study, 36 percent of respondents felt that fingerprint evidence should be present in every criminal case. This number jumps to 59 percent in theft cases and 71 percent in breaking and entering cases. However, if an individual wearing gloves committed the crime, no fingerprint evidence would be available. For that matter, according to the article “About Fingerprint Analysis and Reliance on Digital Technology” by Michael Cherry and Edward Imwinkelried , the ridge pattern identification method used to identify suspects (which can range from 12 to 20 latent ridges) maybe inaccurate.
3.) If a gun was used, ballistics tests will prove that the suspect used it.
One popular scenario that is often featured on forensic science shows is as follows: A gun is found. A member of the team investigating the case then fires the weapon into ballistics gel to discover the gun’s unique bullet striation pattern. The gun is tested for further evidence, like DNA and fingerprints, which allow the prosecutors to tie the suspect to the weapon beyond a shadow of a doubt. Unfortunately, this rarely happens in the real world, but 32 percent of jurors expect it. In particular, 66 percent expect it in any crime involving a gun, even if the gun wasn’t fired. Obviously, this presents a problem, as armed robbery does not necessarily involve the firing a gun. If no gun was fired, it is impossible to gather any ballistics evidence. While many jurors use common sense and will convict someone of firearm-related crime on the basis of other testimony, the expectation of ballistics-based proof is one that prosecutors must be aware of if they are going to successfully convict a defendant.
4.) Pour caulk into a wound, and you can make a cast of the weapon.
This is one issue that USA Today highlights, and it brings up an important point. Oftentimes TV make it seem like that in cases of murder in which the murder weapon is not present or the bullet has not been found, it’s possible to recreate the weapon that killed the individual by creating a plaster mould of the wound. The reality is that soft tissue is just that, soft. This means it isn’t any more possible to create a cast of weapon that left a soft tissue wound than it is to recreate the spoon used to scoop out a bowl of jell-o. However this hasn’t stopped a jury from asking for proof of the specific weapon that killed an individual.
5.) Eye shifts prove guilt or innocence—and judges accept them.
Neuro-lingusitic programming, also known as those eye shifts and voice stressors designed to predict guilt or innocence, is not a court recognized science. The article in USA Today emphasizes that most judges would toss this evidence out on the spot, and the ones that didn’t would see it tossed out on appeal.
6.) Evidence doesn’t degrade.
The reality is, biological substances break down, iron oxidizes and rain washes plenty of forensic evidence away. Yet, on forensic science shows, none of this seems to happen. As the USA Today article notes, these things are par for the course in the real world. A body found two years after the murder will generally not have any surviving forensic evidence, but that may not be enough to stop a jury from demanding it if the case goes to trial.
7.) Human error doesn’t happen.
The reality is, human error and corruption have affected many forensic tests. This is the reason campaigns such as the Innocence Project exist. Jurors must take human error into account when looking at evidence. Convicting someone simply on the basis of forensic evidence is foolish. A compendium of the evidence should be examined.
8.) Mass spectrometers and scanning electron microscopes are in forensic labs across the country.
At least, that’s a trend prosecutors have noticed being portrayed on TV according to USA Today. However, most labs run on local budgets. Only major universities, federal agencies like the FBI and private sector businesses have the money to buy the fancy equipment seen on TV. Sometimes, juries expect molecular breakdowns of murder weapons, trace evidence and any number of other factors found at a crime scene. The reality is most court cases never go so far as to use this molecular evidence. It’s just not needed.
9.) There’s an expert for everything, and at least one will show up at a criminal trial.
Shoe prints, tire tracks and roundhouse kicks all carry distinctive markers. Forensic science shows teach that they’re the fingerprints of inanimate objects and their presence can convict or exonerate. The reality is, most cases never see any of these experts. It would be superfluous to the bread and butter of the criminal case, witness testimony, that places the individual at or near the scene of the crime and establishes motive.
10.) Forensic evidence comes back immediately.
This is perhaps one of the biggest myths perpetuated by TV shows, and the National Institute of Justice acknowledges it creates a massive problem. The reality is that forensic testing can take weeks and, in the case of DNA, months. In the meantime, a suspect may or may not be arrested and charged. Sometimes, processing isn’t complete before the suspect goes to trial, and the trial will proceed without forensic evidence. The truth is forensic evidence takes more than five minutes to process but it’s far more interesting for results to be quick on TV.
The “ ‘CSI’ effect” is taught in criminology courses and law classes. Defending and prosecuting attorneys have to be aware of it and try to counteract its impact on jurors. More importantly, jurors must be aware of it themselves. They must weigh common sense, motives, circumstantial evidence and witness testimony against any perceived dearth in scientific evidence, and they must remember that the real world doesn’t have the expediency or the neat ending of a TV show.
(não, eu não vou traduzir. Usem o Babel Fish ou o Google Tradutor. O fim do mundo piorou meu humor)
Comentário pessoal: Esqueceram de comentar sobre os advogados que acabam com a reputação do perito (CSI S03E02 - The Accused is Entitled) quando não podem refutar a prova, confundem o júri por causa dos termos técnicos (Bones S01E08 - The Girl in the Fridge), etc, etc. Mas os exemplos estão de bom tamanho.
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sexta-feira, maio 20, 2011
Se realmente o mundo acabar amanhã
(encontrei minha imagem perfeita de ilha deserta, pra onde fujo, quase sempre)
Despedida
19.05.11 18:29h
Interessante: gosto de escrever, mas sou péssima com cartas e cartões. O que se escreve numa carta de despedida? Como se justifica o que se fez? Para as pessoas, é muito fácil criticar, condenar e apontar alternativas depois que tudo aconteceu. Quem sabe a dor, a angústia pelo que passamos? Nunca entendi os que condenam os suicidam, nunca critiquei uma mulher que abortou. Quem sabe o desespero que sentiam? Se podem justificar morte por legítima defesa, porque a pessoa entrou em pânico, por que não tentar entender o outro lado? Não digo aceitar, não digo concordar. Falo de tentar entender.
Alguém sabe o que é acordar repetidas vezes, numa mesma noite, se sentindo à beira da morte? Sonhar com diversos tipos de morte e não lembrar de quase nada, exceto do pavor? Acordar querendo matar quem estava matando você, no sonho? Viver dias e dias se sentindo vítima de agressão sexual, sem ter sido? Apenas sentir a sensação?
Eu como compulsivamente, pra não beber compulsivamente. Eu detesto tomar remédios, e os tomo regularmente, numa tentativa cada vez mais vã de manter a sanidade. Como posso trabalhar como médica, nessas condições?
Eu detesto pedir. Ajuda, dinheiro, uma licença-médica, distância, atenção. Tenho pedido várias dessas coisas ultimamente, mas pode ser a falta de hábito e por isso as pessoas não entenderam a urgência do pedido. Não estou dizendo agora que larguem tudo e venham me resgatar. Perdi a fé em mim, mas rezo pelos outros, peço que rezem por mim. Dá pra entender? Não posso me matar, não por questões religiosas, mas pelo que isso faria a uma pessoa ou duas que ainda se importam, pelo que isso faria a eles e porque poderia piorar a situação deles. Não a minha. Não acredito num lugar separado pros suicidas. São pessoas doentes, desesperadas, em sua maioria. Existem os egoístas, mas acredito que são minoria. A meu ver, assim como nenhuma mulher gostaria de abortar (ela não queria estar grávida), suicidas não querem morrer: só querem que o sofrimento acabe.
A vontade, referida pela maioria dos depressivos descompensados, é de vagar sem rumo. Com as recentes chuvas, eu poderia me oferecer como voluntária em algum lugar, mas não acho que daria certo. Cansei de interpretar um papel, fingir o que não sou. Nunca me encaixei, sempre fui vista como esquisita. As pessoas me olham estranho quando digo que não quero ser médica, e isso inclui minha mãe. Aliás, esse foi um dos maiores motivos pra desistir do meu relacionamento com ela. Acho que as pessoas vão olhar mais esquisito ainda pra alguém bipolar, com ideação suicida, que desistiu de Medicina e de se relacionar com a mãe. Deste tipo de vida também.
Espero que exista outro, porque esse não é pra mim.
18:46h
***
Se realmente o mundo acabar amanhã, vejam a Season Finale de Bones antes. Algo de belo em Bones são as imagens de Washington. Nem vou falar do Booth, é retórico.
Jefferson Memorial, Washington
Indico a Season Finale de CSI também. Senti um clima meio 'Obama/Bin Laden', na análise e interpretação das evidências no caso de Haskel/Langston. Se Haskel era um monstro, e Bin Laden também, vamos justificar tudo?
***
Droga, o mundo vai acabar e eu não vi o último 'Piratas do Caribe'. Jerry vai ter que entender.
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segunda-feira, maio 16, 2011
Como é ser um bipolar, por um bipolar
Continuo apanhando da tecnologia, apesar das instruções claras e fáceis pra baixar vídeos. Ainda assim, não pude deixar de indicar esse aqui: 'Como é ser um bipolar, por um bipolar', em português claro e acessível. Indicadíssimo.
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domingo, maio 15, 2011
As 11 áreas mais valorizadas de TI – e seus salários
A crescente informatização das mais diversas atividades transforma a tecnologia da informação – ou TI, no jargão profissional – em uma área cada vez mais relevante economicamente. A expansão levou à especialização e, atualmente, é possível encontrar várias subáreas de TI dedicadas a tarefas específicas – e que demandam profissionais com conhecimentos igualmente aprofundados. Confira a seguir as principais divisões do setor e os respectivos salários médios pagos a novatos e a profissionais que atingem o topo da carreira, segundo levantamento da Catho Online, site que reúne e tabula ofertas de empregos e currículos. Deve-se levar em conta que o valor dos vencimentos varia de acordo com o porte da empresa e sua localização geográfica – companhias do Sudeste costumam pagar mais.
Mais informações no site da Veja. A dica foi do 'Vida de Suporte'. E se meu irmão ganhasse pelo menos o mínimo sugerido pela reportagem, eu já estaria satisfeita. Mas, se o meu próprio sindicato pleiteia 9.000 reais por 20 horas de trabalho, estou convencida que vivo no 'País das Maravilhas', de Lewis Carroll.
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sexta-feira, maio 13, 2011
Dia de Estrela
Hoje é Dia de N. Sra de Fátima. Há exatos três anos, eu decidi não ser mais médica. Aos pouquinhos, estou conseguindo.
P.S.: só por causa disso, acabam de telefonar, pedindo uma consulta. Desculpe, estou curtindo uma crise alérgica. A chuva trouxe um monte de mofo pro meu quarto. Atchin e soneca (por causa do antialérgico) são os anões favoritos do momento.
P.S.: só por causa disso, acabam de telefonar, pedindo uma consulta. Desculpe, estou curtindo uma crise alérgica. A chuva trouxe um monte de mofo pro meu quarto. Atchin e soneca (por causa do antialérgico) são os anões favoritos do momento.
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terça-feira, maio 10, 2011
Carpe Diem
'You will know you are enlightened when you eat when you are hungry, you sleep when you are tired, you drink when you are thirsty, and you work when you feel like it.' (Buddhist)
Encontrei essa citação no site do Perpetuum Jazzile, cantando 'Africa', e as palavras acima resumem o que me ajudou a sobreviver nos últimos anos. Ou você pensa que eu simplesmente resovi largar Medicina, sem qualquer culpa? Sinto muito. Fui criada como católica, e a culpa faz parte da religião. As palavras acima são perigosas pra se adotar como lema de vida, exceto se você estiver realmente pronto pra isso.
O que eu aprendi, aplicando o que li, é que tudo passa, e só porque todos fazem tudo de certa maneira, não significa que você tem que fazer igual. E só porque age diferente, não significa que está errado.
Se você ainda não assistiu Perpetuum Jazile cantando, vale a pena. Clique aqui pra assistir e aprender a letra de 'Africa'. A sugestão foi do 'Byte que eu gosto'.
Encontrei essa citação no site do Perpetuum Jazzile, cantando 'Africa', e as palavras acima resumem o que me ajudou a sobreviver nos últimos anos. Ou você pensa que eu simplesmente resovi largar Medicina, sem qualquer culpa? Sinto muito. Fui criada como católica, e a culpa faz parte da religião. As palavras acima são perigosas pra se adotar como lema de vida, exceto se você estiver realmente pronto pra isso.
O que eu aprendi, aplicando o que li, é que tudo passa, e só porque todos fazem tudo de certa maneira, não significa que você tem que fazer igual. E só porque age diferente, não significa que está errado.
Se você ainda não assistiu Perpetuum Jazile cantando, vale a pena. Clique aqui pra assistir e aprender a letra de 'Africa'. A sugestão foi do 'Byte que eu gosto'.
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domingo, maio 08, 2011
sábado, maio 07, 2011
Laboratório lança teste rápido de HIV
RIO - Cerca de 40% das pessoas que fazem teste de HIV não voltam para buscar o resultado final do exame. Para driblar o problema, o Ministério da Saúde quer que todos os pacientes que queiram fazer o teste saiam dos centros de saúde sabendo se são soropositivos ou não. Essa meta fica mais próxima de ser alcançada com o lançamento do novo teste rápido confirmatório, o Imunoblot, produzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).
Atualmente, a pessoa faz o teste de HIV pelo método Elisa. Se der positivo, ela volta ao serviço de saúde, recebe orientação e faz o exame confirmatório, pelo método western blot (o mais usado) ou imunofluorescência. O resultado final leva dias ou semanas para sair.
Um acordo entre o Biomanguinhos e o laboratório americano Chembio permitiu o desenvolvimento conjunto, no Brasil, de dois kits de testes rápidos – a triagem, lançado em fevereiro pelo ministro Alexandre Padilha, e o confirmatório, chamado de Imunoblot e que foi divulgado ontem, durante o 2º Simpósio Internacional de Imunobiológicos, organizado por Biomanguinhos.
Para fazer o teste, o paciente recebe uma picada no dedo. O resultado sai em 20 minutos. "O kit é sensível e eficaz já a partir do 25º dia de infecção", afirma o gerente do Programa de Desenvolvimento de Reativos, Antonio Ferreira.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Jornal do Commercio.
Atualmente, a pessoa faz o teste de HIV pelo método Elisa. Se der positivo, ela volta ao serviço de saúde, recebe orientação e faz o exame confirmatório, pelo método western blot (o mais usado) ou imunofluorescência. O resultado final leva dias ou semanas para sair.
Um acordo entre o Biomanguinhos e o laboratório americano Chembio permitiu o desenvolvimento conjunto, no Brasil, de dois kits de testes rápidos – a triagem, lançado em fevereiro pelo ministro Alexandre Padilha, e o confirmatório, chamado de Imunoblot e que foi divulgado ontem, durante o 2º Simpósio Internacional de Imunobiológicos, organizado por Biomanguinhos.
Para fazer o teste, o paciente recebe uma picada no dedo. O resultado sai em 20 minutos. "O kit é sensível e eficaz já a partir do 25º dia de infecção", afirma o gerente do Programa de Desenvolvimento de Reativos, Antonio Ferreira.
Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: Jornal do Commercio.
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