sábado, março 31, 2012
quinta-feira, março 29, 2012
quarta-feira, março 28, 2012
Williams
'Que a noite lhes seja serena E as penas do dia pareçam pequenas. Que os sonhos lhes sejam amenos E anjos tranquilos lhes façam acenos.'(William Bonner, no Twitter)
***
No elenco de 'Seeking a Friend for the End of the World'.
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Believe me or not
I'm him in that game about the characters.
(Eu e mi hermano adoramos o Duende. Ou a interpretação do Peter - que mereceu um Globo de Ouro - ganhou nosso respeito e admiração)
(Eu e mi hermano adoramos o Duende. Ou a interpretação do Peter - que mereceu um Globo de Ouro - ganhou nosso respeito e admiração)
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Finalmente!
Sabe aquelas expressões idiomáticas que a gente não tem ideia do que significam? E aquelas abreviações das expressões idiomáticas, então? Desde que assisti 'Unfriendly Skies' que eu queria saber exatamente o que Sara disse sobre o cara do High Mile Club, mas esquecia de pesquisar. Ou você entende tudo na frase seguinte?
Sara: 'Delta Airlines, Voo 1109, Boston a Miami, março de 93, Ken Fuller. Olhos amêndoa, T.A., BMOC, nota dez em tudo'.
(T.A.: Thank you; BMOC: big man on campus. Fonte: InternetSlang.com)
Ah, tá.
Nota: o High Mile Club é um seleto grupo de pessoas que fizeram sexo em grandes altitudes. A modalidade mais comum é em banheiros de avião, o que os torna verdadeiros atletas no quesito contorcionismo.
Sara: 'Delta Airlines, Voo 1109, Boston a Miami, março de 93, Ken Fuller. Olhos amêndoa, T.A., BMOC, nota dez em tudo'.
(T.A.: Thank you; BMOC: big man on campus. Fonte: InternetSlang.com)
Ah, tá.
Nota: o High Mile Club é um seleto grupo de pessoas que fizeram sexo em grandes altitudes. A modalidade mais comum é em banheiros de avião, o que os torna verdadeiros atletas no quesito contorcionismo.
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terça-feira, março 27, 2012
Saudades de Bones...
...e sua trilha sonora maravilhosa.
Everyday
Everyday is a struggle between what I wanna say
And what I should keep to myself
And the words that manage to leave my lips
Don't hurt me, but they hurt everyone else
And I find myself in need of a pause
I'm not sure why, but I think that it's because
Of this desire to be what others want me to be
Which is nothing close to me
[Chorus:]
But I'll see better when the smoke clears
When the smoke clears inside my head
And I can listen when the screaming doesn't repeat everything I've said
And all that remains me and who I am at the end of the day
And this happens everyday
Everyday is a battle between what I wanna know
And what I don't wanna figure out
And everything in between in these thoughts of mine
That you know I can't live with out
And I find myself in need of a pause
I'm not sure why, but I think that it's because
Of this desire to be what others want me to be
Which is nothing close to me
[Chorus]
Todo Dia
Todo dia é uma luta entre o que eu quero dizer
E o que eu deveria guardar para mim
E as palavras que conseguem sair de meus lábios
Não me ferem, mas ferem todos os outros
E eu me encontro na necessidade de uma pausa
Eu não sei por que, mas acho que é por causa
Desse desejo de ser o que os outros querem que eu seja
Que não é nada perto de mim
[Refrão]
Mas eu vou ver melhor quando a fumaça baixar
Quando a fumaça se dissipa dentro da minha cabeça
E eu posso ouvir quando os gritos não repetirem tudo o que eu disse
E tudo o que resta de mim e quem eu sou no fim do dia
E isso acontece todo dia
Todo dia é uma batalha entre o que eu quero saber
E o que eu não quero descobrir
E tudo entre a estes pensamentos meus
Que você sabe que não posso viver sem
E eu me encontro na necessidade de uma pausa
Eu não sei por que, mas acho que é por causa
Desse desejo de ser o que os outros querem que eu seja
Que não é nada perto de mim
[Refrão]
Everyday
Everyday is a struggle between what I wanna say
And what I should keep to myself
And the words that manage to leave my lips
Don't hurt me, but they hurt everyone else
And I find myself in need of a pause
I'm not sure why, but I think that it's because
Of this desire to be what others want me to be
Which is nothing close to me
[Chorus:]
But I'll see better when the smoke clears
When the smoke clears inside my head
And I can listen when the screaming doesn't repeat everything I've said
And all that remains me and who I am at the end of the day
And this happens everyday
Everyday is a battle between what I wanna know
And what I don't wanna figure out
And everything in between in these thoughts of mine
That you know I can't live with out
And I find myself in need of a pause
I'm not sure why, but I think that it's because
Of this desire to be what others want me to be
Which is nothing close to me
[Chorus]
Todo Dia
Todo dia é uma luta entre o que eu quero dizer
E o que eu deveria guardar para mim
E as palavras que conseguem sair de meus lábios
Não me ferem, mas ferem todos os outros
E eu me encontro na necessidade de uma pausa
Eu não sei por que, mas acho que é por causa
Desse desejo de ser o que os outros querem que eu seja
Que não é nada perto de mim
[Refrão]
Mas eu vou ver melhor quando a fumaça baixar
Quando a fumaça se dissipa dentro da minha cabeça
E eu posso ouvir quando os gritos não repetirem tudo o que eu disse
E tudo o que resta de mim e quem eu sou no fim do dia
E isso acontece todo dia
Todo dia é uma batalha entre o que eu quero saber
E o que eu não quero descobrir
E tudo entre a estes pensamentos meus
Que você sabe que não posso viver sem
E eu me encontro na necessidade de uma pausa
Eu não sei por que, mas acho que é por causa
Desse desejo de ser o que os outros querem que eu seja
Que não é nada perto de mim
[Refrão]
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domingo, março 25, 2012
O que é errado
100% errado: fazer alguma coisa - qualquer coisa - pra obter alguma vantagem, quer seja a aprovação de alguém ou não ser desaprovado por ninguém. É seguir com a corrente porque é mais fácil que dizer ‘não’, é aceitar algo mesmo discordando, dizer que ‘sim’ sem acreditar. Isso significa deixar de ser quem sou.
100% certo: ‘Eu não posso ser o que eu não sou’ (Rob Roberts, personagem de ‘X-Files’).
100% certo: ‘Eu não posso ser o que eu não sou’ (Rob Roberts, personagem de ‘X-Files’).
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sábado, março 24, 2012
Organização do Lar
Dica de Grissom's Girl. Será que tem em várias cores?
De: Comunicadores
(Quem não pode bancar a novidade, pode aproveitar o que foi feito aqui em casa)
De: Comunicadores
(Quem não pode bancar a novidade, pode aproveitar o que foi feito aqui em casa)
sexta-feira, março 16, 2012
segunda-feira, março 12, 2012
Parabéns!
Hoje é dia de estrela no calendário de:
Marco Zero, Recife
Fortim do Queijo, Olinda
Fonte: G1 (mais imagens aqui)
Marco Zero, Recife
Fortim do Queijo, Olinda
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Triste Verdade
Recebi esse email hoje, mas antes de ser spam, é uma grande verdade:
Trabalhei num hospital onde que o porteiro trouxe me a esposa pra tomar buscopam. 'Mas como é que o senhor já escolheu o remédio que ela vai tomar? O senhor não é médico'. 'Doutora, o hospital daqui está tão mal que até eu sei que só tem dipirona, buscopam e benzetacil na farmácia. Do pescoço pra baixo até o começo das pernas, é buscopam. O resto é dipirona'.
O que acontece: o médico sai da faculdade sabendo tudo certo (ou não) e quando chega no posto ou hospital não tem a medicação certa e ele sai improvisando. Com o passar do tempo, acaba virando rotina e até esquece do que sabia. Sem falar nas medicações novas, que ele nem se dá ao trabalho de aprender porque são caras demais pra maioria dos pacientes.
Então, quando o paciente não melhora com o que tem à disposição, o médico (que já esqueceu as medicações específicas pra cada caso ou nunca aprendeu) encaminha pro especialista. Quase tudo acaba no especialista, e o médico torna-se um médico 'au au'(Ao neurologista, ao pneumologista, ao otorrinolaringologista...)
Eu sou uma médica 'espera um pouquinho'. Abro o livro ou o caderno do SUS na cara do paciente e confirmo a dosagem da medicação, o qual a medicação adequada. Porque, por incrível que pareça, existem manuais do SUS pra tratar as doenças mais comuns de forma o mais barata possível (o tal captopril sublingual pra pressão alta na emergência é um bom exemplo), mas a maioria dos médicos nunca se deu ao trabalho de ler. Tem manual pra pressão alta e diabetes, um só pras complicações dessas duas doenças, pra hanseníase, esquistossomose, saúde da mulher, saúde da criança, saúde do trabalhador, saúde do idoso... Todos disponíveis pra download gratuito na página do SUS ou enviados pra unidades de saúde, onde ficam mofando ou juntando poeira.
Também existe um manual pra emergências que, eu confesso, só tomei conhecimento há alguns anos e não me interessei de ler porque não dou mais plantão. Minha atitude foi errada porque essas emergências também chegam no posto de saúde ou consultório, antes de seguirem pro hospital. Outro ponto interessante é que nunca falaram desses manuais na faculdade. Somos treinados pra um atendimento de primeiro mundo, numa estrutura de terceiro mundo. Então... 'Se você não sabe o que bom dá decadron'.
Os 10 MANDAMENTOS DO MÉDICO DE HOSPITAL PÚBLICO
1 - Se você não sabe o que tem, dá VOLTAREN;
2 - Se você não entende o que viu, dá BENZETACIL;
3 - Apertou a barriga e fez 'ahhnnn', dá BUSCOPAN;
4 - Caiu e passou mal, dá GARDENAL;
5 - Tá com uma dor bem grandona? Dá DIPIRONA;
6 - Se você não sabe o que é bom, dá DECADRON;
7 - Vomitou tudo o que ingeriu, dá PLASIL
8 - Se a pressão subiu, dá CAPTOPRIL;
9 - Se a pressão deu mais uma grande subida, dá FUROSEMIDA!
10 - Chegou morrendo de choro, ponha no SORO.
...e mais...
Arritmia doidona, dá AMIODARONA...
Pelo não, pelo sim, dá ROCEFIN.
...e SE NADA DER CERTO, NÃO TEM NEUROSE...
...DIGA QUE:
É SÓ ESSA NOVA VIROSE!!!
Trabalhei num hospital onde que o porteiro trouxe me a esposa pra tomar buscopam. 'Mas como é que o senhor já escolheu o remédio que ela vai tomar? O senhor não é médico'. 'Doutora, o hospital daqui está tão mal que até eu sei que só tem dipirona, buscopam e benzetacil na farmácia. Do pescoço pra baixo até o começo das pernas, é buscopam. O resto é dipirona'.
O que acontece: o médico sai da faculdade sabendo tudo certo (ou não) e quando chega no posto ou hospital não tem a medicação certa e ele sai improvisando. Com o passar do tempo, acaba virando rotina e até esquece do que sabia. Sem falar nas medicações novas, que ele nem se dá ao trabalho de aprender porque são caras demais pra maioria dos pacientes.
Então, quando o paciente não melhora com o que tem à disposição, o médico (que já esqueceu as medicações específicas pra cada caso ou nunca aprendeu) encaminha pro especialista. Quase tudo acaba no especialista, e o médico torna-se um médico 'au au'(Ao neurologista, ao pneumologista, ao otorrinolaringologista...)
Eu sou uma médica 'espera um pouquinho'. Abro o livro ou o caderno do SUS na cara do paciente e confirmo a dosagem da medicação, o qual a medicação adequada. Porque, por incrível que pareça, existem manuais do SUS pra tratar as doenças mais comuns de forma o mais barata possível (o tal captopril sublingual pra pressão alta na emergência é um bom exemplo), mas a maioria dos médicos nunca se deu ao trabalho de ler. Tem manual pra pressão alta e diabetes, um só pras complicações dessas duas doenças, pra hanseníase, esquistossomose, saúde da mulher, saúde da criança, saúde do trabalhador, saúde do idoso... Todos disponíveis pra download gratuito na página do SUS ou enviados pra unidades de saúde, onde ficam mofando ou juntando poeira.
Também existe um manual pra emergências que, eu confesso, só tomei conhecimento há alguns anos e não me interessei de ler porque não dou mais plantão. Minha atitude foi errada porque essas emergências também chegam no posto de saúde ou consultório, antes de seguirem pro hospital. Outro ponto interessante é que nunca falaram desses manuais na faculdade. Somos treinados pra um atendimento de primeiro mundo, numa estrutura de terceiro mundo. Então... 'Se você não sabe o que bom dá decadron'.
quinta-feira, março 08, 2012
Feliz Dia da Mulher
Dia de Estrela
Homem no Dia da Mulher?
Hoje, Dia da Mulher, eu dei parabéns a alguns homens. Claro, também dei parabéns a todas as mulheres com quem cruzei na rua, no supermercado e pra carreteira que me ajudou a trazer as compras pra casa. Mas por que dar parabéns a um homem no Dia da Mulher? Porque ele entende mulheres, só isso.
Até este ponto de minha vida, conheci alguns homens que se entendessem com as mulheres. Destes, uns poucos entendem mulheres. Alguns conseguem captar nos gestos, nas falas, nas lágrimas, o que é ser mulher. Mas os outros apenas se entendem bem com mulheres: por necessidade, por atração, por civilidade. E a grande maioria tenta, com mais ou menos empenho, entender esse tão diferente deles, por causa de um simples cromossomo.
Dos homens que eu conheço, existe o que endeusa a musa num poema, mas não aceita as mudanças de humor da TPM dela. Existe o que transforma em melodia a vida de alguma ou de todas as mulheres, mas perde a paciência ao ver uma mulher chorando. Existe o que declarou amor eterno, mas quando ela adoece, é incapaz de passar uma noite no hospital. Existem muitos. Há o que mantém o casamento, mas faz da vida dela um tormento. Há o que valoriza os filhos, em detrimento das filhas. E há, sim ainda há, o que nos vê como seres inferiores, fracos e incapazes de fazer muito.
Por isso, quando eu conheço um homem que entende mulheres, eu sei que encontrei algo raro. Alguns nem percebem o quanto são preciosos, por mais inacreditável que pareça. Conheço um que teve três filhas e depois duas netas, tornando-se virtualmente o único homem nesse pequeno universo, se não contarmos o genro. Foi o primeiro homem que eu vi ajudando em casa e dizia que, se trabalhava na mesma repartição que a esposa, ela chegava tão cansada quanto ele. E imagine: lidar com esposa, três filhas e duas netas. Numa época, as filhas adolescentes, a esposa numa possível menopausa e ele na andropausa. A seguir, duas crianças pra lidar enquanto a filha ia pro trabalho. E todos os meses, o ciclo menstrual de cada uma das mulheres, acrescentando o da empregada, com suas variações de humor! Um homem desses aparece em um milhão.
Minha explicação pra isso é, que se mulheres têm um lado masculino, esses homens raros, muito possivelmente, prestam atenção no seu lado feminino. Entendem que há um momento pra tudo, que é preciso dizer o que sentem porque mulheres não são adivinhas, que só porque uma mulher merece ser tão valorizada quanto um homem, não significa que ambos são exatamente iguais: que homens e mulheres podem diferir em certas habilidades e se encaixar de modo diferente numa mesma profissão.
A esses homens, eu agradeço hoje e sempre, por tornarem nossas vidas mais harmoniosas e felizes. A eles, parabéns Dia da Mulher!
Hoje, Dia da Mulher, eu dei parabéns a alguns homens. Claro, também dei parabéns a todas as mulheres com quem cruzei na rua, no supermercado e pra carreteira que me ajudou a trazer as compras pra casa. Mas por que dar parabéns a um homem no Dia da Mulher? Porque ele entende mulheres, só isso.
Até este ponto de minha vida, conheci alguns homens que se entendessem com as mulheres. Destes, uns poucos entendem mulheres. Alguns conseguem captar nos gestos, nas falas, nas lágrimas, o que é ser mulher. Mas os outros apenas se entendem bem com mulheres: por necessidade, por atração, por civilidade. E a grande maioria tenta, com mais ou menos empenho, entender esse tão diferente deles, por causa de um simples cromossomo.
Dos homens que eu conheço, existe o que endeusa a musa num poema, mas não aceita as mudanças de humor da TPM dela. Existe o que transforma em melodia a vida de alguma ou de todas as mulheres, mas perde a paciência ao ver uma mulher chorando. Existe o que declarou amor eterno, mas quando ela adoece, é incapaz de passar uma noite no hospital. Existem muitos. Há o que mantém o casamento, mas faz da vida dela um tormento. Há o que valoriza os filhos, em detrimento das filhas. E há, sim ainda há, o que nos vê como seres inferiores, fracos e incapazes de fazer muito.
Por isso, quando eu conheço um homem que entende mulheres, eu sei que encontrei algo raro. Alguns nem percebem o quanto são preciosos, por mais inacreditável que pareça. Conheço um que teve três filhas e depois duas netas, tornando-se virtualmente o único homem nesse pequeno universo, se não contarmos o genro. Foi o primeiro homem que eu vi ajudando em casa e dizia que, se trabalhava na mesma repartição que a esposa, ela chegava tão cansada quanto ele. E imagine: lidar com esposa, três filhas e duas netas. Numa época, as filhas adolescentes, a esposa numa possível menopausa e ele na andropausa. A seguir, duas crianças pra lidar enquanto a filha ia pro trabalho. E todos os meses, o ciclo menstrual de cada uma das mulheres, acrescentando o da empregada, com suas variações de humor! Um homem desses aparece em um milhão.
Minha explicação pra isso é, que se mulheres têm um lado masculino, esses homens raros, muito possivelmente, prestam atenção no seu lado feminino. Entendem que há um momento pra tudo, que é preciso dizer o que sentem porque mulheres não são adivinhas, que só porque uma mulher merece ser tão valorizada quanto um homem, não significa que ambos são exatamente iguais: que homens e mulheres podem diferir em certas habilidades e se encaixar de modo diferente numa mesma profissão.
A esses homens, eu agradeço hoje e sempre, por tornarem nossas vidas mais harmoniosas e felizes. A eles, parabéns Dia da Mulher!
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terça-feira, março 06, 2012
Para ocupar as mãos
Quando vim morar nesta casa, estava ciente que não teria espaço pra um jardim. Considerando minha habilidade com plantas, pareceu-me até muito justo. Não que eu não tenha tentado, nesses muitos anos, cultivar alguma planta. É que a maioria simplesmente não gosta de mim. Livros e revistas sobre o assunto estão ali na prateleira, sem falar dos inúmeros conselhos dos vendedores de plantas e adubo. Restaram alguns lírios, mini-espadas de São Jorge e algumas plantinhas que são consideradas 'mato' por aqui.
Desde a mudança, sempre havia algo mais urgente ou interessante pra fazer que 'transformar' o jardim. Mesmo porque boa parte das mudas que eu conseguia nem sequer pegava. Então, no ano passado, fiz um acordo com a proprietária da casa: eu faria um jardim e ela segurava o aumento do aluguel por uns meses, por causa do custo do meu tratamento. Gastei exatamente 112 reais com terra, brita e pedras de calçamento. O resto do material foi adaptado com o que eu já tinha em casa, as outras mudas eu ganhei. Levou uns dois meses, trabalhando uma hora por dia, em média. Parte da demora deveu-se às formigas, parte porque eu não tinha tanta energia, mas queria tudo exatamente como projetei e calculei. Durante esse tempo, eu dormi muito bem - algo difícil nos últimos anos - quer pela atividade física, quer por ter um projeto pra realizar.
De tanto ver fotos de jardins e varandas, descobri uma coisa: se seu espaço é pequeno, use o mínimo possível de espécies. Minha escolha foi usar basicamente cinco espécies com necessidade semelhante de água (eu realmente me esqueço me molhar as plantas e é preciso economizar água) e reservar a maior parte do espaço para servir de passagem sem bater nas plantas. Por questão de economia, preenchi esse espaço com brita (desde então, quase não tive que arrancar ervas daninhas) e pedras de calçamento (por uma questão de conforto). Usei as mesmas pedras da entrada da casa, não por uma questão estética apenas, mas porque era a opção mais barata. Se deu pra perceber, a maioria com folhagem é verde ou roxa, que combinam bem com o rosa da casa. Não tem nada venenoso (que eu saiba) e de medicinal, só hortelã-de-caboclo, que eu nunca provei. A água daqui não permite o cultivo de roseiras (muito salina), então, nada de rosas.
É interessante notar que quase ninguém vem aqui em casa, mas tornou-se uma questão recorrente entre meus conhecidos, saber 'como vai o jardim'. Fiquei adiando as fotografias, à espera das flores (haja fósforo e cálcio, porque a terra daqui é pobre) e que a vegetação ficasse mais encorpada. Num tremendo golpe de sorte, consegui vários espécimes na casa de mi hermano, algumas eu nem sei o nome. Finalmente, eis as fotos do 'antes' e 'depois'. Valeu cada balde de terra e pedra, com certeza.
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segunda-feira, março 05, 2012
Fazer o quê?
Acabo de descobrir que medicações não estão inclusas nas deduções permitidas por lei no Imposto de Renda. Acho que está na hora de 'procurar meus direitos' e contactar o Ministério Público pra conseguir o tratamento. Faça as contas: 780 reais por mês x 12 meses... Só o resultado já deprime.
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domingo, março 04, 2012
O porquê de um blog
Num mundo que lê o Twitter a cada segundo, alguém pode se perguntar por que ainda escrevo aqui. Bem, alguns passam a vida desejando uma casa própria, eu tenho esse blog.
Esse espaço surgiu da necessidade de reclamar pra não encher a paciência dos que conviviam comigo, mas até onde isso beneficiou os outros, ignoro. Depois passei a reclamar aqui dos que conviviam comigo, aproveitando que eles ainda não conheciam o blog e não uso meu nome. Até que o blog se tornou algo meu, um lugar pra falar tudo que eu queria dizer e ninguém gostava (ou conhecia), na língua que eu quisesse. Como quase ninguém acessa, raros são os comentários idiotas. E postando eu evito muito spam na caixa postal dos meus conhecidos.
Minha intenção nunca foi ter milhares de seguidores, nem usar o espaço pra publicar tudo que consigo colocar 'no papel', ou falar o que bem quero sobre alguém. Quando encontro alguém que não vejo há tempos, aviso que esse blog é a maneira mais fácil de saber como estou indo. Sou mais fiel a ele que às redes sociais, que não domino muito e acho que expõem demais os usuários. Se eu gosto de algum texto, indico aqui. Se escrevo algo que acho que os outros devem ler, posto aqui. No fim, o blog serve como um filtro pra eu saber o que comentar ou não com as poucas pessoas com quem convivo.
Aqui, aceito manifestações de apoio e críticas educadas. Não discuto o mérito de certos pontos de vista, até porque não entendo a razão de alguém acessar e criticar o tempo inteiro um blog não jornalístico. Aqui, nunca aconteceu; mas sei de pessoas que se veem vítimas de verdadeiro bullying por causa de um post. Num antigo blog meu, um dos posts só teve comentários negativos, mas foi um comentário por pessoa. Como o blog era coletivo, eu entendi que era hora de ter meu próprio espaço, igual a uma casa de família, entende? Aliás, quase todos os comentaristas daquele post ainda falam comigo.
Blogs são como casas pros seus donos. Alguns moram neles, outros visitam-nos de quando em vez, mas continuam sendo seus donos. Se você cria um blog onde não recebe ninguém, só pra apreciação pública, você tem uma espécie de museu, e isso deve ser respeitado. Mas se todo mundo entra e sai da sua casa, e faz o que bem quer e entende, isso não é nem república estudantil. Por mais democrático que seja um espaço, ele precisa de regras pra dar certo. Com ou sem moderação de comentários, com ou sem aviso de censura, um blog é um espaço privado, mesmo que o dono não pague por ele.
A meu ver, leitores de blogs deveriam seguir as mesmas regras de educação que convidados na casa alheia: não estender a estadia sem convite, não ser inconveniente, não ofender o dono da casa, não levar nada sem permissão expressa do dono. Enfim, o que se espera de alguém que vêm à nossa casa, quer pela primeira, quer pela centésima vez.
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sábado, março 03, 2012
Pra servir de exemplo
Grace Hopper, a Maior de todas as Geeks
Por: Carlos Cardoso em 27/02/12
Em sua infância Grace Hopper enfrentava a pior situação possível nos EUA: Era mulher, interessada por ciência e tecnologia no começo do Século XX. Enquanto negros libertos tinham conseguido direito a voto em 1870, mulheres só foram admitidas nas urnas em 1920. Oito anos antes daquela garotinha mirrada, que adorava desmontar relógios para ver como eles funcionavam, se formar em física e matemática; Dois anos depois, em 1930 ela conseguia seu Mestrado por Yale. (continua)
Por: Carlos Cardoso em 27/02/12
Em sua infância Grace Hopper enfrentava a pior situação possível nos EUA: Era mulher, interessada por ciência e tecnologia no começo do Século XX. Enquanto negros libertos tinham conseguido direito a voto em 1870, mulheres só foram admitidas nas urnas em 1920. Oito anos antes daquela garotinha mirrada, que adorava desmontar relógios para ver como eles funcionavam, se formar em física e matemática; Dois anos depois, em 1930 ela conseguia seu Mestrado por Yale. (continua)
O custo de ser bipolar
Escitalopram 15mg/dia + Lítio 600mg/dia + Bupropiona 300mg/dia + Topiramato 100mg/dia + Mirtazapina 15mg/dia + Estazolam 2mg/dia + Levomepromazina 20 gotas/dia.
Tomar tudo isso só pra seguir vivendo sem querer morrer a cada instante, conseguir dormir, viver lutando contra a balança e ainda sem conseguir trabalhar: R$ 779,71/mês.
Não entra neste cálculo o plano de saúde, nem as idas à capital pras consultas médicas. Não posso incluir nem tão cedo a terapia com psicólogo ou a prática regular de um exercício que me faça sentir bem (caminhar aqui não é terapêutico, a cidade só tem ladeiras). O mero planejamento de voltar a praticar Medicina uma vez por semana me rendeu dias seguidos de enxaqueca. Ah, eu esqueci os 'extras': analgésicos, medicação pra labirintite, antialérgicos (pro caso de ingerir algo com leite acidentalmente), e por aí vai.
Não lembro quando comprei um livro pra mim, não dei nem lembrancinha no último Natal, preciso de ajuda pra limpar o lugar onde moro porque ou eu fico de cama com a dor da fibromialgia ou com o cansaço que uma das medicações me dá. Não, nada de cinema pra essa amante de filmes. Nada de adquirir as temporadas de minha série predileta de TV. Há mais de um ano que vi uma manicure, não lembro quando comprei uma peça de roupa, mas deve ter mais ou menos o mesmo tempo. Anoto cada centavo que gasto e só consigo manter o tratamento porque de vez em quando algum colega me consegue um mês ou dois de alguma medicação.
Eu amava ler, adorava escrever. Alguma vez eu tive fé, o que quer que isso signifique. A doença me roubou a capacidade de sentir qualquer prazer de fato. Nunca fui arroz de festa, mas evito as pessoas ao máximo porque ser portadora de um transtorno de humor não transforma você na melhor companhia. A vantagem disso é que, quando minha hora chegar, não serão muitos a sentir minha falta.
Até onde sei, nem todos os bipolares são assim, mas eu sou. Só imagino como seria se eu fosse bipolar com psicose. Se eu tenho raiva de ser assim? Claro que sim! Se eu já me revoltei e larguei tudo? Perdi as contas das vezes. Mas sempre que eu paro uma das medicações que seja, em pouquíssimos dias, eu percebo que viver pode ser ainda pior. Muito pior. Como na época em que eu ia atrás de médico após médico, dizendo que havia algo de errado comigo desde a infância, e eles não entendiam ou não me ouviam.
Então eu tomo ‘mais bolinhas que o Elvis’ e continuo. Sem coragem suficiente pra morrer, sem forças suficientes pra viver.
Tomar tudo isso só pra seguir vivendo sem querer morrer a cada instante, conseguir dormir, viver lutando contra a balança e ainda sem conseguir trabalhar: R$ 779,71/mês.
Não entra neste cálculo o plano de saúde, nem as idas à capital pras consultas médicas. Não posso incluir nem tão cedo a terapia com psicólogo ou a prática regular de um exercício que me faça sentir bem (caminhar aqui não é terapêutico, a cidade só tem ladeiras). O mero planejamento de voltar a praticar Medicina uma vez por semana me rendeu dias seguidos de enxaqueca. Ah, eu esqueci os 'extras': analgésicos, medicação pra labirintite, antialérgicos (pro caso de ingerir algo com leite acidentalmente), e por aí vai.
Não lembro quando comprei um livro pra mim, não dei nem lembrancinha no último Natal, preciso de ajuda pra limpar o lugar onde moro porque ou eu fico de cama com a dor da fibromialgia ou com o cansaço que uma das medicações me dá. Não, nada de cinema pra essa amante de filmes. Nada de adquirir as temporadas de minha série predileta de TV. Há mais de um ano que vi uma manicure, não lembro quando comprei uma peça de roupa, mas deve ter mais ou menos o mesmo tempo. Anoto cada centavo que gasto e só consigo manter o tratamento porque de vez em quando algum colega me consegue um mês ou dois de alguma medicação.
Eu amava ler, adorava escrever. Alguma vez eu tive fé, o que quer que isso signifique. A doença me roubou a capacidade de sentir qualquer prazer de fato. Nunca fui arroz de festa, mas evito as pessoas ao máximo porque ser portadora de um transtorno de humor não transforma você na melhor companhia. A vantagem disso é que, quando minha hora chegar, não serão muitos a sentir minha falta.
Até onde sei, nem todos os bipolares são assim, mas eu sou. Só imagino como seria se eu fosse bipolar com psicose. Se eu tenho raiva de ser assim? Claro que sim! Se eu já me revoltei e larguei tudo? Perdi as contas das vezes. Mas sempre que eu paro uma das medicações que seja, em pouquíssimos dias, eu percebo que viver pode ser ainda pior. Muito pior. Como na época em que eu ia atrás de médico após médico, dizendo que havia algo de errado comigo desde a infância, e eles não entendiam ou não me ouviam.
Então eu tomo ‘mais bolinhas que o Elvis’ e continuo. Sem coragem suficiente pra morrer, sem forças suficientes pra viver.
sexta-feira, março 02, 2012
quinta-feira, março 01, 2012
Utilidade Pública
Com a nova política de privacidade do Google, o site de buscas mais utilizado pelos internautas, é bom saber como apagar seu histórico de buscas.
Fonte: Veja
Em caso de confusão (o exemplo da Veja está em inglês), acesse:
- Página inicial de ajuda do Google e escolha 'Faça login para acessar o Histórico da web'
- Digite seu gmail e senha
- Clique no link http://www.google.com/history
- Escolha 'Remover todo o histórico da web' ou selecione os dias cujo histórico deseja apagar e escolha 'Remover'.
- Escolha 'OK'.
Possivelmente funciona como as funcões de apagar histórico dos navegadores comuns. O tempo dirá. Por vias das dúvidas, se você acessa é desses paranóicos que acredita que tudo e todos estão de olho no que você faz, vale tentar outro site de buscas. Se você só não gosta da possibilidade que saibam até onde vai sua curiosidade sobre alguns temas, a dica também está valendo.
Fonte: Veja
Em caso de confusão (o exemplo da Veja está em inglês), acesse:
- Página inicial de ajuda do Google e escolha 'Faça login para acessar o Histórico da web'
- Digite seu gmail e senha
- Clique no link http://www.google.com/history
- Escolha 'Remover todo o histórico da web' ou selecione os dias cujo histórico deseja apagar e escolha 'Remover'.
- Escolha 'OK'.
Possivelmente funciona como as funcões de apagar histórico dos navegadores comuns. O tempo dirá. Por vias das dúvidas, se você acessa é desses paranóicos que acredita que tudo e todos estão de olho no que você faz, vale tentar outro site de buscas. Se você só não gosta da possibilidade que saibam até onde vai sua curiosidade sobre alguns temas, a dica também está valendo.
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Pra Suzi
Porque, se você soubesse que uma das coisas que mais me fazem falta na vida, além de escrever, é uma boa idéia pra presentear alguém que se importou comigo. Claro, se eu pudesse trabalhar e não contar cada centavo pros remédios, seria mais fácil mandar o presente.
Fonte: Achados de Decoração
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