Eu, que não ligo a TV há dias e dias, soube da notícia e sinto-me honrada de ter:
1) Estudado na maternidade envolvida na polêmica
2) Ter sido aluna dos referidos profissionais
3) Não apenas ter aprendido a conduta correta num caso desse, mas ter dado a opção pra uma outra vítima que sequer conheceu seu agressor.
O interessante é que eu, católica, foi me aconselhar com o padre da minha paróquia (na época, em Recife, PE) após a orientação. Esse santo homem me fez ver que eu ofereci a escolha (só existem dois ou três médicos autorizados, em PE, a fazer aborto terapêutico, ambos do CISAM, logo eu não fiz aborto nenhum!) e a decisão foi da paciente. E que isso era entre ela e Deus, não nos cabia questionar ou condenar! Se houvessem outros padres como esse...
Esclarecendo:
- Toda e qualquer relação sexual antes dos 14 anos, mesmo com consentimento da vítima, é considerado estupro.
- A lei brasileira permite aborto em caso de estupro.
Dúvida:
- O bispo também excomungou o agressor da menina?
A propósito:
- Quando você vê uma criança de 11 anos morrer por causa de uma gravidez malsucedida, você manda a opinião dos outros pra...
- Eu não sou a favor de abortamento (prefiro pregar o uso correto de preservativos e outros métodos contraceptivos), mas nunca questionei a atitude ou as razões de quem provoca um
E a atitude dos colegas anda redimindo minha desilusão com a classe:
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