“To be or not to be, that is the question;
Whether ’tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing, end them. To die, to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to — ’tis a consummation
Devoutly to be wish’d. To die, to sleep;
To sleep, perchance to dream. Ay, there’s the rub,
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause. There’s the respect
That makes calamity of so long life,
For who would bear the whips and scorns of time,
Th’oppressor’s wrong, the proud man’s contumely,
The pangs of despised love, the law’s delay,
The insolence of office, and the spurns
That patient merit of th’unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscovered country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will,
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all,
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o’er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pitch and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action.”
(Hamlet, Prince of Denmark, de William Shakespeare)
Ou como parodiaram há séculos em alguma propaganda na TV (eu era menina, não me perguntem qual o produto anunciado): 'Ser ou não ser? Eis a questão. O que é mais nobre para o espírito? Comer, dormir, pensar... Sonhar, talvez?'.
(Não existem coincidências mesmo: WP, que fazia Gil Grissom, é conhecido como 'The King' nos bastidores de CSI, tem ascendência dinarmaquesa e virou ator ao seguir com uma companhia de teatro shakespereano pro País Basco há 34 anos. Bem dizia o Bardo: 'Não há nada de novo sob o sol'. )
Aliás, 'No way out' (CSI, S09E17) está tão bom que eu me vi brigando com a tela do PC. 'Como assim já acabou?'. Fishburne está arrasando como o Dr. Ray Langston! Atores originários de teatro são demais! Claro, o papel que deu destaque ao jovem Laurence no teatro foi 'Otelo'. De Shakespeare.
Falando em Williams, eu preciso assistir o JN. Com a morte de Clodovil, eu me lembrei de Bonner imitando o falecido...
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