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Um dos meus primeiros (e melhores) empregos da minha carreira médica, foi trabalhar num colégio estadual da capital, que era referência em para-atletismo. Na época, a maioria dos para-atletas pernambucanos treinava lá. Lembro que uma equipe ganhou medalha de ouro em um campeonato, mas não tenho certeza do esporte. Acho que era hóquei sobre patins. O capitão do time era deficiente mental leve. Estava mais em forma que eu, com certeza.
Conheci a equipe inteira de natação, com deficientes visuais, no exame dermatológico. Nunca vi um dos para-atletas se queixando por ser deficiente. Acredito que praticar um esporte melhora a auto-estima de qualquer um, além de ajudar a ser disciplinado. A prova disso está aqui, numa reportagem do JN: 'Brasil bate recorde de medalhas no Mundial de Para-Atletismo'. O Brasil ficou em terceiro lugar, no quadro de medalhas.
Que venham as para-olimpíadas no Rio!
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