terça-feira, abril 12, 2011

Homessa!



Comecei a reler 'A peste dos Médicos' (comprei com Fernanda, em alguma Bienal do Livro) e resolvi revisar 'O Século dos Cirurgiões', pois os autores divergem sobre a causa mortis de Semmelweis. Difícil esquecer dele, pois foi até questão de prova, no tempo da faculdade. Li 'O Século dos Cirurgiões' por indicação de uma colega, na biblioteca do hospital onde fiz meu estágio de Pediatria, nos intervalos do almoço, porque nenhum livro podia sair da sala. Demorou um bom tempo pra encontrá-lo e ter dinheiro para adquiri-lo.



Meu irmão resolveu que era o presente perfeito pro nosso pai, e eu nem pensei em oferecer meu exemplar! Mais uns anos pra encontrar outro e dar de presente. Agora, dou por falta do livro, que nem mesmo consta no meu livro de protocolo, como empréstimo. Só posso supor que levou o mesmo fim do meu 'Spartacus': misturou-se na separação de bens, há alguns anos.



Quando a gente perde um livro: seja emprestado, seja subtraído, ou esquecido (ou caído no caminho, como meu primeiro exemplar de 'O Leitor'), fica faltando um pedacinho da gente. Ou um buraco enorme. Até hoje, não perdôo a não devolução de 'O anel de Noivado', de Danielle Steel (meu primeiro romance água com açúcar 'adulto', presente de Natal). Do mesmo modo, 'Meu pescoço é um horror' não voltou pra minhas mãos. Ambos os empréstimos foram pra pessoas da família. Comprei outro volume do segundo, nunca mais encontrei o primeiro, pra matar as saudades.





Obviamente, eu adoro História da Medicina. Tenho 'Conhecer, cuidar, amar', de Hipócrates, 'Cinco Casos', de Michael Crichton, e outras obras escritas por médicos. 'O Século dos Cirurgiões' ficava juntinho de 'As dez maiores descobertas da Medicina', e aguardava 'A ciência Médica de House', apesar de eu não curtir muito a série - mas o livro é ótimo!





Se eu não emprestei nem pro meu pai, obviamente teria protocolado o empréstimo pra quem que fosse, incluindo mi hermano. Logo, criou pés, ou asas. Porque depois de 'Arquivo X', eu acredito em tudo e desconfio de todos. Deve ser por isso que Eli não largava do único livro em seu poder. Quando se tem uma estante inteira pra tomar conta, a tarefa aumenta...

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