segunda-feira, outubro 24, 2011

Pobres geeks

Outubro foi um mês funesto pra grandes nomes da informática. Só nos resta prestar merecidas homenagens a outros que fizeram o futuro acontecer.

Dia 24/10/11
Morre John McCarthy, pioneiro da Inteligência Artificial e pai do Lisp
Matemático e pesquisador da ciência da computação morreu nos EUA.
Pesquisador foi um dos criadores dos sistemas de tempo compartilhado.


O matemático e pesquisador da área de ciências da computação John McCarthy, responsável pela criação do termo “inteligência artificial” e inventor da linguaguem de programação Lisp, morreu no último domingo (23) em Palo Alto, na região da Califórnia conhecida como Vale do Silício.

McCarthy, que trabalhou nas universidades de Stanford e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), tinha 85 anos. Não há detalhes sobre a causa de sua morte.

Considerado um dos pioneiros do desenvovimento da Inteligência Artificial, McCarthy é o pai de tecnologias como a linguagem de programação Lisp e dos sistemas de computação por tempo compartilhado, que permitiam que diversas pessoas utilizassem o poder computacional ocioso dos chamados "mainframes". Os chamados "computadores pessoais" só viriam a existir mais de dez anos depois da criação do conceito de "time sharing".

O Lisp, linguagem criada por McCarthy para facilitar o desenvolvimento da Inteligência Artificial, é uma das mais antigas ainda em uso. Sua primeira versão foi publicada em 1958, apenas um ano após a chegada do Fortran. A primeira utilização da tecnologia foi na criação de programas capazes de enfrentar seres humanos em partidas de xadrez.

Fonte: G1

E no dia 13/10/11:
Morre Dennis Ritchie, pai do Unix e da linguagem de programação C
Programador americano tinha 70 anos e morreu em casa.
'Contribuições foram tão grandes quanto as de Steve Jobs', diz amigo.


O programador de computadores Dennis MacAlistair Ritchie, mais conhecido como Dennis Ritchie ou “dmr”, morreu aos 70 anos em sua residência nos Estados Unidos. Ritchie foi um dos criadores do sistema operacional Unix e da linguagem de programação C, recebendo pelas suas contribuições o prêmio Turing em 1983, a medalha nacional de tecnologia dos Estados Unidos em 1999 e o Prêmio Japão para Informação e Comunicação em 2011.

A informação sobre a morte de Ritchie foi divulgada pelo também programador e funcionário do Google Robert Pike, que trabalhou com Ritchie no sistema operacional Unix.

“Ele era um homem quieto e reservado, mas era também meu amigo e colaborador. O mundo perdeu uma grande mente”, lamentou Pike.

Contribuições
Para o ex-funcionário da Microsoft, programador e professor de Direito em Nova York James Grimmelmann, “as contribuições de Ritchie são tão grandes quanto as de [Steve] Jobs, apenas menos visíveis”.

Ritchie criou a linguagem de programação C para que programadores pudessem criar softwares capazes de funcionar em mais de um tipo de computador ou plataforma. Até 1970, muitos programas de computador eram criados em linguagens consideradas de “baixo nível” que eram completamente dependentes do computador em que seriam usadas.

A linguagem C servia para criar uma camada entre o computador e o programador, permitindo que um mesmo código fosse “traduzido” para processadores e computadores diferentes. A linguagem foi criada para o sistema operacional Unix, que estava sendo desenvolvido na década de 1970 na Bell Labs da AT&T.

O Unix é a base de vários sistemas operacionais modernos, inclusive o Linux, que é usado no sistema Android para celulares, e o BSD, que por sua vez é base para o Mac OS X, usado pela Apple.

O estilo e a sintaxe da linguagem C, por sua vez, serviram como base para muitas outras. O livro original sobre a linguagem C, “The C Programming Language”, escrito por Ritchie e seu colega Brian Kernighan, é considerado uma “bíblia” para desenvolvedores de programas de computador. Devido ao nome de seus autores, a publicação é frequentemente chamada de “K&R”.

Originalmente desenvolvida em 1973, a linguagem C ainda está entre as mais populares para programadores.

Fonte: G1

Nem vou falar sobre o dia 05. Só de olhar meu roteador, me dá aquele desalento, sabe? Quando a gente se pergunta por quê. E, claro, só tem o silêncio como resposta.

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