22.03.06
As quartas começam mais cedo. Como é dia de visita, quanto mais cedo começo, menos calor. Era dia dos velhinhos. A melhor do dia foi uma senhora de quase 102 anos, fazendo faxina, morando sozinha, que teve peste bubônica e viu um eclipse solar. Parece ter setenta.
Teve o casal de velhinhos, ele quase surdo, ela quase cega, criando cabras, com a casa imunda (acho que as cabras moram dentro da casa) com cocô de cabra até no sofá onde sentei. E a velhinha desbocada que jamais vai largar o cachimbo e teve 19 filhos, a maioria embaixo de árvores, no roçado, na beira do rio. Só teve um na cama. Todos sozinha.
Reunião com a equipe, interrompida pra verificar a pressão do pintor da comunidade e seu ajudante. Um ACS ainda não entregou a lista de hipertensos e diabéticos. O enfermeiro não estava na reunião e o mesmo ACS não veio, de novo, pra reunião.
Almoço no hospital, depois da evolução do berçário e da pediatria. Lavagem de roupa, arranquei mais um tanto do mato do jardim. Depois do jantar, comemoração do aniversário da nutricionista do hospital, com a assistente social, a fonoaudióloga e o fisioterapeuta. Tão bom que deveríamos marcar sempre.
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