domingo, março 28, 2010

Confissão

Semana Santa chegando. Isso me lembra que é época de confissão. Se eu contar quantas vezes me confessei, sobram dedos de uma mão. Não acredito em confissão comunitária, mas creio em arrependimento sincero. Não comungo há anos e anos. Mas um dos grandes pecados dos últimos tempos foi me esquecer de acessar o Drops da Fal. Sim, porque Fal é uma das provas da existência de Deus.

Deve ser por isso que engordei quase quatro quilos num mês. Olha o que dá pecar. Estou sendo castigada.

Recomeçou 24 horas. Adoro essa série. Não entendo 90% do que se passa. São homens suados e estranhos, correndo para lá e para cá durante uma hora (em momento NENHUM eles recarregam o celular... sei que cada episódio retrata só uma hora da vida do cara, a Cris Carriconde teve a delicadeza de me explicar isso, porque eu, palavra de honra, não tinha entendido, mas se você ficar com o celular ligado o dia TODO a bateria acaba antes do dia). Eles estão envolvidos em operações de nomes esquisitos como "Cavalo Alado", "Monte Flamenjante", "Jupira Escarlate", "Urso Depilado", sei lá. Repito não entendo nada, não sei do eles estão falando, a tela está quase sempre dividida e tela divida é a morte pruma pessoa lenta como eu, não atino nada daquilo, mas a hora, a minha e a do Jack Bauer, passa num suspiro. E as minhas horas tem levado tempo demais pra passar nesses dias.
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A tranquilidade das pessoas me encanta. E não, eu não estou sendo irônica. O cara te dá uma facada certeira e pouquíssimo tempo depois, te encontra, te abraça, liga pra saber como vc está, manda beijos, bate os papos mais casuais, sem mencionar absolutamente nada do que se passou. Cicatriz? Qual? Mas então, discutindo cintura império com a camarada Renata, pensando com ela o quanto mudam nosso olhar, nossos padrões, como mudamos todos, sou capaz até mesmo de sorrir. Dar as costas jamais, não fico sozinha na mesma sala com criatura tão hábil no uso de armas brancas nunca mais na vida, mas sorrir? Tudo bem. Tou craque em sorrir.
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Voltando ao Jack Bauer, incrível como a aventura o persegue. Amo. Ele ia só fzer a mala e voltar para Los Angeles, praa brincar de vovozinho com a neta e levar uma vidinha de segurança de xópim e, pimba, os mais perigosos assassinos/ saqueadores/ facínoras/ legendários pokemons/ agentes federais/ informantes/ esquilos sem grilo/ colunistas sociais/ terroristas/ bucaneiros/ psicopatas/ Ultrasevens/ serial killers/ aqualoucos/ atiradores/ milicos/ intestinos preguiçosos/ carimbadores malucos/ estrategistas governamentais/ Harrys Potters/ punguistas/ lanceiros (oi Paulo Vanzolini)/ cientistas malucos/ super mouses/ harpics max/ tocadores de oboé/ farmaceuticos foras-da-lei/ piratas da perna de pau/ Robertis Gorens/ bookmakers / teletubies desabam sobre a vida dele e começa mór correria. Adouro.


Peraí, o Jack andou brigando com O Harry Potter? Putz! Tá mesmo na hora de acabar '24 horas'. Antes que a audiência caia a zero.

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