Não falte com a palavra comigo, você se lasca.
Há duas semanas comprei um carro. Nessa história de ir morar no interior eu preciso de um carro, trabalhar em mais de uma cidade exige isso. Entre comprar um carro usado e um novo, com um ano de garantia, quando vou viver viajando, preferi pagar mais. Fui com minha mãe à concessionária da FIAT (quem quiser me pergunte qual) e escolhi um UNO. Escolhi, não. Informei que queria um UNO. Só depois eu descobri que poderia ter conhecido o carro antes, olhar a pintura, blá, blá, blá. Pedi um ar-condionado de fábrica. Ar-condicionado instalado estraga o rendimento do motor, mesmo se for peça original. Pois não é que os espertinhos pegaram um carro básico (sem acessórios) e instalaram um ar? E sem me informar?
Eu descobri porque a mesma concessionária fez isso com um amigo e porque eu leio os manuais de tudo que compro. No meio dos manuais do carro, estava a nota fiscal do kit. Eu simplesmente voltei e informei à gerente que estava processando a loja por má fé. Claro que eu ainda não havia nem procurando um advogado, mas uma vez na vida botei aquele ar de "doutora".
Pra fugir do processo (não dava pra trocar o carro) eles ofereceram um friso lateral, um protetor de cárter e trava elétrica. Eu retruquei: "Vocês colocam um som?". O que eles economizaram com a tramóia, gastaram comigo.
Encontrei uma casa linda no interior. A dona, sem me conhecer, disse que a Prefeitura queria a casa, mas que ela não queria acordo com eles, mesmo por mais dinheiro. Veio da capital pra fechar comigo, mostrou até como ligar a bomba d'água, os interruptores, etc, etc. Foi à prefeitura "só pra dar um justificativa" e voltou sem a chave. "Não dá pra você esperar até sexta?". Não, eu fiquei sem ter onde dormir, asilada na casa de gente conhecida. Se praga pega (e as minhas pegam) aquela casa não vai ser alugada nem tão cedo, ou então vão ficar devendo, ou vão destruir a casa.
Eu já contei que minha bisavó era cigana?
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