Assim, do nada, me deu vontade de entrar no site do programa. E não foi minha surpresa descobrir que o Governo Federal mudou duas coisinhas: o envio do termo de adesão e documentos será a partir do dia 02 de Setembro, e agora há um prazo pro município comunicar a Brasília como será feito meu transporte, moradia e alimentação.
Imaginem que o pessoal do município provavelmente vai saber por mim do primeiro prazo porque nem sabiam que têm que pagar minha moradia e alimentação, sem falar que eu já enviei a papelada há 10 dias, por Sedex! Provavelmente, deram-se conta do quão idiota é fazer o médico ir lá onde Judas perdeu as meias só pra fazer alguém assinar um termo, quando isso poderá ser feito quando ele começar a trabalhar, sem a despesa de mais uma viagem. Pra mim foi fácil, em quinze minutos eu estava lá, mas e quem vai lá pra Amazônia?
Acabo de ler algumas notícias curiosas. Nenhuma das 700 cidades sem médicos foi escolhida pelos participantes do programa, daí o Governo declarar a necessidade de importação de médicos. Acho que o Governo deveria procurar saber por que ninguém quis ir. Eu aposto em falta de estrutura. Outra notícia é que os brasileiros formados no exterior e estrangeiros escolheram, em sua maioria, cidades do sul e sudeste, justamente onde tem mais médicos. Foram 31 municípios contemplados com o programa em Pernambuco, o que eu escolhi só tinha uma vaga!
Mexendo no site, descubro que agora existe um lugar pra você deixar seus dados bancários. Detalhe: o médico tem que adivinhar qual é o banco que o Governo Federal usa, pois eles não informam. Como eu tive que abrir minha primeira conta em banco por causa deles, já está tudo resolvido. Ah, e por via das dúvidas, mandei um email perguntando se preciso enviar a documentação e o termo de adesão novamente porque em um mês, é bem capaz deles perderem.
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