O Ministério da Saúde nem resolveu o quiproquó dos registros provisórios da primeira leva de médicos formados no exterior e já está recebendo a próxima turma.
Hoje foi dia de atender na igreja novamente. Junto com a visita domiciliar e o pessoal que apareceu depois no posto, somaram-se 31. E eu fiquei torcendo pra ter acertado nos desafios do dia: numa tontura que não melhora com medicação pra labirintite, a história sugere que o pico da insulina causa hipoglicemia na paciente diabética. Depois, o que fazer quando uma dor de anos, incapacitante, se revela uma manifestação física de uma mágoa sem tamanho? A pessoa não quer fazer terapia, mas aceita medicação. Aceita o diagnóstico, mas defende quem a magoa repetidamente. Colocar no prontuário 'doença psicossomática' e 'Síndrome de Estocolmo' é fácil, difícil é manejar. E o que dizer àquela pessoa que teve febre (!) e diarreia por causa de problema na família? A pessoa teve vergonha de dizer, mas a agente de saúde me contou depois sobre uma briga. Novamente, escrever 'transtorno de ansiedade' é simples. A experiência de anos despertou meu 'sentido aranha' nos dois últimos casos, mas ainda me surpreende a capacidade humana de causar e sentir dor.
Um comentário:
"Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades" (Tio Ben)
Então:
"Use a Força, Luke (ops, Hermanita)" (Obi-Wan-Kenobi)
El Lo Hermanito (The Nerd Brother :-) )
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