segunda-feira, dezembro 20, 2010
Compras? Nem pensar!
Acabo de passar pelo supermercado, atravessar a feira, pagar as contas, entregar as lembrancinhas de Natal e adeus mundo! Não fosse pela consulta com a médica, e a sessão de terapia, ninguém me arrancava mais de casa essa semana. Eu tenho tanto abuso a fazer compras que pensei, por muitos anos, que havia nascido com o sexo trocado. Hoje, eu sei que não tenho paciência com vendedores, nem gosto de escolher muito. Raramente meu gosto muda, ao contrário da moda que tem sempre mil novidades. Às vezes, me sinto como a mãe do rapaz em 'Adeus, Lênin!', querendo sempre as mesmas marcas de comida ou de roupa que ela consumiu a vida inteira, sem entender que estava em pleno fim do comunismo (e o capitalismo veio com tudo). Eu quero, sim, que o queijo do Reino tenha o sabor da minha infância, não aquela coisa laranja de tanto corante, intragável. Eu quero a rosca de Natal, feita por meu irmão, com a receita de pão de queijo que minha mãe conseguiu no melhor bufê da cidade (propriedade de uma ex-aluna da minha escola, vale salientar). Eu continuo querendo pelo menos uma vela perfumada na noite de Natal.
Deve ser por isso que, mesmo sozinha, eu compro rosca de Natal na padaria, uso roupa especial só pra mim mesma, faço torta com direito a velinha (ei, é aniversário do Homem!), mais ou menos como na minha infância. E pra não dizer que não sou a favor de novidades, nada de gente me estressando na véspera de Natal porque a árvore ainda não foi montada, porque precisa enrolar docinho, porque os guardanapos de pano devem estar dobrados como aprendi na escola. Dobradura pro Natal, é a que aprendi com meu irmão. Vivo me prometendo que um dia ainda faço todos os enfeites de Natal assim:
Sim, eu tenho PMD, e isso inclui um pouco de TOC. Meus presentes são comprados com meses de antecedência, sempre sei onde estão guardados a árvore e os enfeites, toda a comida já foi comprada e tem o suficiente pra ler e assistir no feirado. É verdade que o plano inicial incluía fazer biscoitos pra dar de presente, mas não me peça pra cozinhar a sério neste estado de espírito. Quem sabe no ano que vem, você receba algo assim:
Ou assim:
Com direito a designs especiais pra gente como Vicky, claro:
Pra Shirley:
Pra Suzi:
Pra Fê:
Pra Marta, mãe de Fê:
Pra Doda:
Pra Valda:
Pra minha cunhada, outra apaixonada por borboletas:
Pro dileto hermano:
E eu me contento com um enfeite pra árvore:
E falando em enfeites de Natal, que tal essa guirlanda?
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Vicky
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5 comentários:
As coisas andam meio mal por aí, hein? Ainda bem que vc tem pelo menos 10 pessoas para passar o Natal com você (em Chicago de novo este ano?). Amei meu cupcake. Salvei na pasta "Borboletas", claro. Seu presente vai chegar até o meio de 2011, eu prometo. Acredita que o frete para Surubim era quase 23 Reais? Vai vir pra Brasília (6,90) antes de ir para aí. Sorry!
Saudade grande.
Beijos!!!
Quando ganho meu coffee cupcake? =D
Quando a inspiração pra viver aparecer, né Vi? Apesar da receita ser fácil, eu não estou me atrevendo a nada na cozinha.
Amei meu cupcake! Beijos, minha linda!
Se o pensamento tá assim é por que o espirito ainda tem salvação rsrsrsr. Feliz natal muitas felicidades e que vc continui sempre sendo uma pessoal especial e abençoada na minha vida . Beijos querida amiga!
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