TODA MULHER DEVERIA TER...
Um velho amor que ela pudesse recordar e alguém que se lembrasse dela como uma pessoa especial.
Dinheiro próprio para poder ter um lugar só dela mesmo se ela nunca quiser ou precisar ir até lá.
Uma roupa perfeita para usar se o chefe ou o namorado pedir que ela esteja pronta em uma hora.
Uma juventude que ela tenha deixado pra trás com satisfação, um passado interessante que a permita revivê-lo quando for mais velha.
A percepção de que ela realmente terá uma velhice com algum dinheiro guardado.
Um jogo de chaves de fenda, uma furadeira sem fio e um sutiã preto de renda.
Uma amiga que sempre a faça sorrir e outra que a permita chorar.
Um lindo móvel que não tenha sido herdado de ninguém da família, oito pratos iguais, copos altos de vinho e uma receita que faça com que seus convidados sintam-se honrados.
Um recomeço que não seja desrespeitado, uma sensação de controle sobre seu destino, cuidado com a pele e com o corpo para contrabalançar outros poucos aspectos da vida que Não melhoram após os 30.
Uma carreira sólida, um bom relacionamento e tantos outros aspectos que melhoram após os 30.
TODA MULHER DEVERIA SABER...
Como se apaixonar sem se perder.
Como ela se sente com filhos.
Como sair de um emprego, terminar um romance e discutir com uma amiga, sem destruir o relacionamento.
Quando insistir e quando desistir.
Como divertir-se numa festa onde não queria estar.
Como pedir o que quer de maneira que sinta que irá conseguir.
Que ela não pode mudar o comprimento de suas panturrilhas, a largura de seus quadris e nem o temperamento de seus pais.
Que sua infância pode não ter sido perfeita, mas já passou.
O que ela faria ou não por um amor.
Como viver sozinha, mesmo que não goste.
Em quem pode confiar, em quem não confiar e por que ela não poderia resolver pessoalmente.
Onde ir.
Ficar com sua melhor amiga na mesa da cozinha ou em uma pousada na floresta, quando sua alma precisa se acalmar.
O que ela pode ou não pode realizar em um dia, um mês e um ano.
Se todo mau emprego que tive em minha vida tivesse me rendido um texto desse, eu seria uma sábia. O colégio que me empregou por dois meses (e onde recebi o material acima) já não existe mais. E, sim, foi praga minha.
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