Hoje é segunda-feira, e há tanto a fazer... tanto a registrar, tanto a dizer, tanto a escrever e a produzir que o tempo parece não ser jamais suficiente. São uma da tarde e eu já li um livro (é, eu sou uma traça) e já cantei em cinco línguas (ainda que não fale nenhuma direito, incluindo o português) em alto e bom som. Se considerarmos que adormeci às quatro da manhã, já escrevi o suficiente por um dia (sete incríveis páginas que ninguém precisa ler) e dormi o bastante para essa existência.
Hoje é segunda-feira e, não, você não precisa aparecer ou mandar notícias, mas será bem-vindo se o fizer. É segunda-feira e há roupa para lavar e pilhas de roupa para passar, algo que vivo adiando, e odeio procrastinação (se você não sabe o que é isso, aproveite a aprenda uma palavra nova). É segunda e tenho que comprar mais um caderninho de espiral, porque tenho que registrar meus pensamentos, meus pressentimentos, o que tenho pra fazer, pra comprar e pra aprender. É tanta coisa que me sinto sem tempo pra voltar a trabalhar.
Hoje é segunda-feira e eu nasci de novo. Eu, que renasço a cada dia, de cada dor de cabeça, de cada noite de insônia e a cada frase escrita.
É segunda-feira e eu preciso viver.
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