- fazer um orçamento com o pintor e comprar aquela montanha de material, em pleno dia de feira na cidade. Ainda bem que já fiz amizade hoje com a vendedora da loja (escolhe chuveiro, escolhe cano do chuveiro, volta pra trocar, escolhe lâmpada, cadeado).
- pegar chaleira e tampas de panelas. Que sentido faz se mudar, levando tudo quebrado? Como tudo na vida, mudanças vêm acompanhadas de ajustes e consertos. A TV, o sofá, as panelas, a geladeira são exemplos disso.
- falar com o gesseiro sobre a tal parede e sondar sobre o custo e resistência das estantes. Encontrei outro bom exemplo pra mostrar pra ele.
- conseguir pilhas de caixas pequenas pra colocar o material pesado. Não necessariamente pra embalar tudo amanhã mesmo. DVD player e videocassete, tudo bem. Não têm sentido sem TV. No entanto, embalar os livros fica complicado, especialmente os de Medicina, que preciso consultar.
- continuar a sessão 'se não usa, passe adiante'. Algumas áreas são mais delicadas pra fazer 'declutter'. Caixas-arquivo, por exemplo. Estou adiando o inevitável. Tá, procrastinando mesmo. A desculpa é que está tudo no mesmo cômodo: lavanderia e estantes com arquivos (por falta de espaço). Como ainda estou lavando roupa e não passei a roupa, não tem espaço. Eu vou fazer, só vai levar mais tempo.
Acho improvável que eu realmente me mude no São João. Ainda falta abrir um espaço no muro da casa nova pro portão da garagem. Instalar os portões, pintá-los. Pintar o muro, por dentro e por fora. Pintar a casa por fora (porfavorporfavor, fúcsia não) e retirar o entulho.
Aqui, só é preciso pintar tudo, mas a casa é enorme. Minto. Falta mais uma coisa: avisar à dona e ao filho antipático que as rachaduras estão aumentando, que eu vou pular fora e... Droga! Com tanta chuva, vai acabar entrando água na sala de jantar, onde estão as caixas. Tchau.
Enquanto isso, pra ir se divertindo.
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